Especialistas discutem novos tratamentos para lesão medular
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Em estudo, terapia de
células-tronco neuromultipotentes será debatida
Os traumas causados na medula espinhal, as consequências e os avanços nos tratamentos serão abordados no Simpósio de Inovação no Tratamento das Injúrias da Medula Espinhal, que acontecerá no próximo dia 13/04 (sábado), em São Paulo.
Promovido
pelo Grupo Leforte, o evento contará com grandes nomes da área, entre eles o
Dr. Ahmad Galuta, da Universidade de Ottawa, do Canadá. O especialista falará
sobre estudos que estão em estágio avançado para o tratamento da lesão medular,
com o uso das chamadas células-tronco neuro multipotentes, que são capazes de
se reproduzir de forma limitada, mas bastante especializada, conforme a parte
do corpo da qual são originadas.
“A
lesão medular é uma das condições mais catastróficas que pode ocorrer com o ser
humano, seja no âmbito físico, social ou psicossocial. É importante termos
todos os avanços em tratamentos, mas precisamos atuar na prevenção, uma vez que
muitas das causas são evitáveis”, ressalta o Dr. Rogério Aires, neurocirurgião
do Hospital Leforte e membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
(SBN) e da Academia Brasileira de Neurocirurgia (ABNc).
Atualmente,
existem outras técnicas disponíveis para a regeneração de lesões menos graves,
utilizadas entre atletas nos Estados Unidos e na Europa, mas que ainda não são
regulamentadas no Brasil.
De
acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que ocorram 10
mil novos casos de lesão medular por ano, provocados em sua maioria por traumas
como acidentes de trânsito, quedas de grandes alturas e violência. Grande parte
dos casos ocorre com homens. O especialista também ressalta que os números
podem ser maiores, uma vez que o País não possui o registro compulsório desses
acidentes
Nos
Estados Unidos, aproximadamente 12 mil casos ocorrem a cada ano. Desse total, 4
mil vão a óbito antes de chegarem ao hospital e outros mil irão falecer na
hospitalização. Esse quadro resulta em gastos de US$ 4 bilhões por ano em tratamento
cirúrgico, de reabilitação ou gastos com aposentadoria.
Atenção durante o resgate
O
atendimento pré-hospitalar envolve todas as ações que ocorrem na cena do
acidente que motivou a lesão. Um dos objetivos é não agravar a lesão, com a
espera por um profissional habilitado.
“Os
cuidados com o paciente com lesão medular começam desde o momento em que ocorre
o evento até a total independência do paciente. As células-tronco são
extremamente importantes no tratamento, mas evitar acidentes é o melhor
caminho”, afirma o Dr. Rogério Aires.
Situada
dentro da coluna vertebral, composta por 33 vértebras que juntamente com os
músculos exercem as funções de sustentação, equilíbrio e movimento, a medula
espinhal é a responsável pelas conexões entre o cérebro e o corpo, permitindo
nossos movimentos e sentidos, como calor, frio.
De
acordo com o Dr. Aires, há pouca literatura sobre o quanto a medula espinhal
precisa se manter intacta para continuar com sua uma função neurológica distal
(parte mais afastada do tronco ou do ponto de origem), embora uma mínima função
residual motora tem sido observada em pacientes com lesão incompleta
Serviço
Simpósio de Inovação no Tratamento das Injúrias da Medula Espinhal
Data: 13/04/2019
Horário: das 08h00 às 12h
Local: Auditório Hospital Leforte Liberdade
Endereço: Rua Barão de Iguape, 209 – Liberdade
Mais informações: https://www.leforte.com.br/i-simposio-internacional-tratamento-injurias-medula-espinhal/
Sobre o Leforte
Atualmente, o Grupo Leforte possui três unidades hospitalares que somam 620
leitos, sendo duas em São Paulo, nos bairros da Liberdade e do Morumbi, e outra
em Santo André, no ABC Paulista. Também possui unidades especializadas em
Oncologia, em Higienópolis, Alphaville e Osasco, e uma voltada para Pediatria,
em Santo Amaro, além de policlínicas em Alphaville e Cotia. O Leforte é o
Hospital Oficial do GP Brasil de Fórmula 1.
Fonte: Ser Lesado
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