Livro A imagem do pensamento - Libras
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O
último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), divulgado em 2010, revelou cerca de 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. A deficiência auditiva severa foi declarada por mais
de 2,1 milhões de pessoas. Dessas, 344,2 mil são surdas e 1,7 milhão têm grande
dificuldade de ouvir.
Mesmo
com a falta de um dos sentidos, esses brasileiros conseguem se comunicar com
outras pessoas, por meio da linguagem dos sinais, no Brasil denominada Língua
Brasileira de Sinais (Libras). Para possibilitar uma melhor compreensão dos
parâmetros dessa forma de comunicação, a Escala
Educacional lança A
Imagem do Pensamento – Libras, das especialistas em Libras Sueli Ramalho Segala e Catarina
Kiguti Kojima.
Este
livro é o resultado de anos de trabalho em busca de novas possibilidades de
comunicação e socialização dos deficientes auditivos. Esta edição, em volume
único, organiza conceitos abstratos, palavras e frases comuns. Destina-se,
portanto, ao leitor surdo, a familiares, amigos e a qualquer pessoa – surda ou
não – que pretenda aprender esta importante forma de comunicação.
Para
as autoras, “o livro é sua contribuição no processo de inclusão dos surdos, uma
obra útil a todos aqueles capazes de respeitar os semelhantes, sobretudo quando
são diferentes.”
Sobre
as autoras
Sueli
Ramalho Segala é professora, intérprete, atriz e escritora. Atualmente,
coordena o departamento de Libras da UniSant'anna (SP). No Brasil, faz
trabalhos de intérprete em fóruns e congressos. É surda e poliglota em 32
línguas de sinais;
Catarina
Kiguti Kojima é arte-educadora, pedagoga especializada na Educação dos
Deficientes Auditivos, com curso de Libras I e II da Feneis/SP.
Ficha Técnica:
Obra: A Imagem do
Pensamento - Libras
Autoras: Sueli Ramalho Segala e Catarina Kiguti Kojima
Editora: Escala
Educacional
Número de páginas: 395
Preço: R$ 68,70
www.escalaeducacional.com.br
Infelizmente no nosso País o deficiente auditivo não tem vez. Se fala em inclusão do deficiente junto a sociedade, contudo se esquecem do deficiente auditivo. O deficiente auditivo não possui sequer o direito de ir a uma igreja e compreender o que esta sendo dito, necessita constantemente de um ouvinte em sua companhia para tudo. Não possui sequer o direito a sua privacidade, aos seus pensamentos, as suas angustias e até mesmo as suas alegrias, tudo precisa ser compartilhado com um ouviente.
ResponderExcluirNas escolas públicas a criança com deficiente auditiva é literalmente jogada dentro da sala de aula, e necessita da caridade dos coleguinhas ou da sensibilidade da professora para tentar entender o que esta sendo dito. E não hora do recreio as outras crianças se comunicam com o deficiente aos berros, aos gritos, ou seja é colocada na sala de aula para sofrer bullyng...
Realmente ainda existe muito preconceito e discriminação não só ao deficiente auditivo, mas a todos os tipos de deficiência. Graças a nossa luta as coisas estão melhorando aos pouco e espero que em pouco tempo tenhamos um mundo mais inclusivo e menos preconceituoso.
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