MEC vai apoiar formação de professores para educação de surdos, diz ministro
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O ministro da Educação,Mendonça Filho,
concede entrevista
ao programa
Por Dentro do Governo, da TV NBR
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O
ministro da Educação, Mendonça Filho, disse hoje (6) que o Ministério da
Educação (MEC) busca a ampliar acessibilidade e políticas de afirmação de
surdos. Segundo ele, está incluído na proposta da Base Nacional Comum
Curricular, a formação adequada de professores, “para que a gente possa ter uma
política pública cada vez mais inclusiva, respeitando a condição específica dos
surdos ou daqueles que têm deficiência auditiva no nosso país”.
Mendonça
Filho participou hoje do programa Por Dentro do Governo, produzido pela TV
NBR, e comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio deste
ano: Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil.
Segundo
o ministro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de
Janeiro, é quem subsidia as políticas públicas para surdos no âmbito do MEC e
apoia a sua implementação pelas esferas subnacionais de governo. “Na ponta,
quem tem a responsabilidade direta por essas políticas públicas são os estados
e municípios. Cabe ao Ministério da Educação induzir e apoiar politicas
nacionais de inclusão geral e específicas”.
Com
mais de 160 anos de existência, o Ines produz material pedagógico,
fonoaudiológico e de vídeos em língua de sinais, distribuídos para os sistemas
de ensino. Além de atender em torno de 600 alunos, da educação infantil ao
ensino médio, o instituto também forma profissionais surdos e ouvintes no Curso
Bilíngue de Pedagogia.
Para
Mendonça Filho, a língua brasileira de sinais (Libras) precisa ser cada vez
mais incorporada na política educacional brasileira. Por isso, desde 2013, em
parceria com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), o
Ines disponibiliza conteúdo audiovisual acessível ao público surdo e aulas de
Libras, por meio da TV
INES.
Abstenções
no Enem
Segundo
o ministro da Educação, a abstenção de 30,2% no primeiro dia de provas do Enem
seguiu os patamares de anos anteriores. Entretanto, para ele, é preciso reduzir
esse número. “Preparamos o exame para 6,7 milhões de inscritos e não tivemos
todos eles comparecendo à prova. Isso significa um desperdício. Se alguém tem
uma motivação de força maior ou de doença é compreensível, mas outros que se
inscrevem e não comparecem por razão mais banal, não é razoável. Estamos
aplicando cerca de R$ 90 por prova e isso é dinheiro tirado do contribuinte”.
Ontem
(5) foi o primeiro dia do Enem, com provas de redação, linguagens (língua
portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história,
filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será no
próximo domingo (12), com questões de matemática e ciências da natureza.
Fonte: Isto É
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