8 coisas que não se deve falar ou fazer com uma pessoa com deficiência
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Segundo
pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do
Ministério da Saúde, divulgada em 2015, 6,5% da população brasileira tem algum
tipo de deficiência (auditiva, visual, física ou intelectual). O número... -
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“Parte
do desafio de conviver com pessoas com deficiência é fruto da situação de
exclusão e de invisibilidade desse público ao longo dos anos. É por isso que
não nos sentimos hábeis de lidar com elas”, fala Aline Santos, coordenadora do projeto “Diversa”, do Instituto Rodrigo
Mendes, organização sem fins lucrativos que tem como objetivo educação de
qualidade na escola comum. Neste 21 de setembro, Dia Nacional da Luta das
Pessoas com Deficiência, o UOL reúne dicas para que você, que não tem
deficiência, junte-se ao esforço de promover inclusão.
Não
chame uma pessoa de deficiente
O
termo mais adequado é pessoa com deficiência. Ao chamá-la de deficiente ou de
portadora de deficiência, dá-se a ideia de que o indivíduo é defeituoso, quando
na verdade, a deficiência é uma combinação entre os impedimentos que são
particulares da pessoa e as barreiras existentes na arquitetura, na comunicação,
nos meios de transporte e na atitude da sociedade.
Não
trate pessoas com deficiência como especiais, coitadinhos ou heróis
A
pessoa com deficiência não tem "superpoderes" de superação, não
espera ser exemplo nem é menos do que os outros indivíduos. A condição de
deficiência é apenas uma entre tantas outras características que a constitui
como indivíduo.
Não
infantilize a pessoa por causa da deficiência
Tratar
alguém com deficiência como criança é subestimar sua autonomia e sua capacidade
de compreensão e de decisão. Converse com ela de acordo com sua faixa etária.
Não
evite falar com a pessoa, dirigindo-se a quem está ao lado dela
Pergunte
diretamente ao indivíduo a melhor forma de atendê-lo ou ajudá-lo. Jamais se
dirija ao acompanhante de uma pessoa que aparenta ter um impedimento para
tratar de assuntos referentes a ela. Ao falar com um cadeirante, por exemplo, o
ideal é se abaixar para conversar na mesma altura que ele. Se a pessoa, por
qualquer motivo, não conseguir se fazer entender, pode ter certeza de que quem
está com ela irá se manifestar em seu lugar.
Não
ache que uma pessoa com deficiência precisa sempre de ajuda
O
melhor a fazer é perguntar se a pessoa precisa de ajuda e como você pode
ajudá-la. Para colaborar com um cego no metrô, por exemplo, ofereça um ombro
como apoio, nada de puxá-lo pelo braço. Tocar na roupa do indivíduo, na cadeira
de rodas, muleta ou bengala sem consentimento é grosseria e não solidariedade.
Não
faça perguntas íntimas por curiosidade
Se
você não perguntaria a um desconhecido qualquer sobre sua vida sexual, não faça
isso com uma pessoa com deficiência. Também contenha a vontade de questionar se
a pessoa nasceu com a deficiência ou se a adquiriu. Ao estabelecer uma relação
com o indivíduo, ele decidirá se contará sua história, como e quando.
Não
subestime a capacidade da pessoa de aprender e/ou entender
Toda
pessoa aprende, sejam quais forem suas particularidades intelectuais,
sensoriais e físicas.
Livre-se
do pensamento de que pessoas com deficiência querem privilégios
Essa
busca pela redução e eliminação de barreiras não é uma construção de
privilégios e, sim, uma adequação dos espaços e das relações para a equiparação
de oportunidades. Rampas e elevadores, por exemplo, permitem a livre circulação
de todas as pessoas. Pensar em espaços acessíveis favorece a autonomia de todas
as pessoas, incluindo aquelas com alguma deficiência ou mobilidade reduzida.
Fonte: UOL
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