Setembro Verde - O mês da pessoa com deficiência
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É interessante destacar que o mês da pessoa com deficiência não foi escolhido de forma aleatória. Ele está próximo ao início da primavera, estação em que as flores começam a nascer. Simbolicamente, ele representaria o nascimento, renovação da luta dos pessoas com deficiência por direitos iguais, reconhecimento de suas capacidades e a inclusão na sociedade de forma igualitária e sem preconceitos. A cor foi escolhida devido ao verde remeter à esperança e a data coincidi com o Dia da Árvore, que representa o nascimento das reivindicações de cidadania e a participação em igualdade de condições além de ser o mês que inicia a primavera, provocando a acessibilidade e inclusão em todos os aspectos.
Ainda em setembro, mais precisamente no dia 21, é celebrado o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, data criada por movimentos sociais que queriam dar notoriedade para a diversidade e inclusão. A lei Nº 11.133, que institui a comemoração, foi instituída em 1982, porém, sua oficialização só foi realizada em 14 de julho de 2005.
O mês da pessoa com deficiência inclui também dias específicos para enfatizar outros aspectos relacionados à deficiência, como o Dia da Língua Brasileira de Sinais – Libras (10), Dia Nacional do Cego (17), Dia Nacional de Luta pelos seus Direitos (21) e o Dia Nacional do Surdo (26).
Quando se trata de inclusão das Pessoas com Deficiência (PCDs) o Brasil ainda caminha a passos muito lentos. Apesar de se tratar de uma grande parcela da população (24% dos brasileiros, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE) e de existirem leis que obrigam as empresas a fazerem esta inclusão, apenas 0,9% das carteiras assinadas no Brasil são de PCDs.
Setembro Verde, vem para reforçar a importância da acessibilidade e da inclusão social que possibilita dar a todas as pessoas os mesmos direitos e oportunidades. “Conscientizar a população sobre a importância da inclusão social da pessoa com deficiência é o primeiro passo para construirmos uma sociedade, de fato, mais inclusiva e justa”, pontuou o Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDDPD) Joaquim Santana.
Fonte: Talento Incluir
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