Projeto Ciclolazer realiza inclusão no ciclismo em Curitiba-PR
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Projeto Ciclolazer oportuniza pessoas com
algum tipo de deficiência à experiência de subir em uma bicicleta, pedalar e
sentir o vento no rosto pela primeira vez.
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar
uma experiência nova para quem tem limitações para andar de bicicleta. Com
isso, voluntários e familiares de pessoas com deficiência podem pedalar juntos
durante o Ciclolazer, projeto que reúne uma série de atividades recreativas
promovidas pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude no Centro Cívico. O
projeto Inclusão Mais Bici acontece todo primeiro domingo do mês, das 9 às 15
horas.
O coordenador de Políticas Públicas e
Defesa de Direitos da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Manoel
Negrães, explicou que a iniciativa tem o objetivo de proporcionar uma experiência
nova para quem tem limitações para andar de bicicleta. “A gente tem trabalhado
com todas as secretarias no sentido de inserir as pessoas com deficiência nas
atividades já oferecidas. É um público que deixou de pedalar por causa da
deficiência ou que tem vontade de viver essa experiência pela primeira vez.
Então, é uma oportunidade de fazer uma atividade inclusiva”, disse.
A
adolescente Laura Aparecida Kaiser dos Santos, de 14 anos, tem deficiência
visual e pedalou pela primeira vez na vida. Ela utilizou a bicicleta de três
lugares e pode passear com a mãe e o padrasto. “Eu achei bem legal andar com
minha família na bicicleta de três. Foi bem divertido”, disse.
Ariadne Caroline Carli, também de 14 anos,
está há quatro anos sem enxergar. Ela subiu em uma bicicleta pela primeira vez
desde que perdeu a visão e gostou da experiência, principalmente pela
velocidade. “Eu achei legal as descidas porque não precisa ficar pedalando.”
O
projeto “Inclusão Mais Bici” é uma parceria das secretarias municipais de
Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Esporte, Lazer e
Juventude com o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), este último
responsável pelo aluguel das bicicletas de três lugares.
“A
bicicleta é uma forma de acesso à cidadania. Para uma pessoa que tem uma
restrição sensorial, poder criar isso em um circuito protegido é uma forma de
ter a experiência de pedalar, sentir um vento no rosto, o frio na barriga, um
exercício. Isso mostra que a bicicleta, dentre outra coisas, pode proporcionar
inclusão”, disse Jorge Brand, o Goura, assessor de Mobilidade da Secretaria de
Trânsito.
Fonte:
Sul Connection
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