Sebrae promove a acessibilidade nos pequenos negócios
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O Sebrae-SP
(Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo) e a
Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência lançaram nesta
semana o Sebrae Mais Acessível. O projeto promove a empregabilidade e o
empreendedorismo da pessoa com deficiência nas micro e pequenas empresas.
“O objetivo do
Sebrae Mais Acessível é estimular as pessoas com deficiência a empreenderem e
também incentivar os pequenos negócios a contratarem, mesmo não se enquadrando
na Lei de Cotas, que obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a
preencherem de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas com deficiência”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno
Caetano.
Segundo o Relatório
Mundial sobre a Deficiência existem 1 bilhão de pessoas com deficiência no
mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram
que a parcela da população brasileira com alguma deficiência intelectual,
motora, visual ou auditiva passou de 14% em 2000 para 24% em 2010, totalizando
45,6 milhões de pessoas.
De acordo com o
Censo (2010), no Brasil, 18,5 milhões de pessoas com deficiência trabalham por
conta própria e 39 milhões com carteira assinada. Em São Paulo são 3,6 milhões
profissionais autônomos e quase 11,8 milhões formalizados.
A secretária de
Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella,
falou sobre a importância da conscientização nas Micro e Pequenas Empresas
(MPEs). “Sabemos que a maior parte das empresas no país são pequenos negócios,
então não podemos pensar na lei de cotas sem inclui-las. Só alcançaremos o
nosso objetivo mostrando para essas empresas que vale a pena investir no
profissional com deficiência”, ressalta Linamara.
“Esta parceria
representa um marco histórico, ao promover, de forma inédita no país, a
empregabilidade e o empreendedorismo da pessoa com deficiência na pequena
empresa. Temos procurado criar mecanismos. Se por um lado, o mercado está
convencido da importância de tratar dessa questão da diversidade humana de
maneira séria, por outro, o governo do estado de São Paulo tem buscado soluções
de capacitação para essas pessoas”, conta Linamara Rizzo Battistella.
Durante a
apresentação do plano, Bruno Caetano também pediu atenção à relação com o
cliente com deficiência. “Poucos são os empresários que valorizam esse
consumidor e enxergam o seu grande potencial de consumo”, explica.
A Instituição, na
preocupação de proporcionar um melhor atendimento, desenvolveu para os colaboradores,
o Guia de Relacionamento com o cliente com deficiência que traz informações e
procedimentos técnicos proporcionando um atendimento mais acessível ao cliente
do Sebrae-SP.
Outro recurso
oferecido pela entidade é o Projeto Libras. Ele disponibiliza intérprete de
libras (língua brasileira de sinais) para o cliente com deficiência auditiva
e/ou surda. O interessado em ter o serviço à disposição nos eventos presenciais
deve solicitar a presença do profissional no ato da inscrição em um dos 33
escritórios regionais ou pelo 0800 570 0800. O benefício é gratuito e a única
exigência é que o pedido seja feito com cinco dias úteis de antecedência.
Sebrae
Mais Acessível:
O projeto visa
incentivar, por meio de palestras, a contratação de pessoas com deficiência nas
micro e pequenas empresas e capacitar empresários e futuros empreendedores
também com deficiência em temas de gestão com o auxilio de vídeos,
aplicativos com recursos de acessibilidade e biblioteca virtual com
conteúdo em áudio. O teor é gratuito e em breve poderá ser visualizado no site
www.sebraesp.com.br.
O Sebrae-SP e a
Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência também vão orientar o
empresário a como se relacionar e integrar o profissional com deficiência na
equipe de trabalho. As instruções serão feitas por meio de vídeos com dicas.
Fonte: http://www.portalr3.com.br/ - APNEN Nova Odessa
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