Diversão com acessibilidade
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Um
dos principais parques temáticos da américa Latina, o Hopi Hari incrementa
ações para receber em segurança pessoas com deficiência
Inaugurado
no dia 27 de novembro de 1999 e considerado um dos principais parques temáticos
de diversão da América Latina, o Hopi Hari, localizado no km 72 da Rodovia dos
Bandeirantes, em Vinhedo, interior de São Paulo, foi alvo de críticas e esteve
envolvido em algumas ocorrências no que se refere a questões de segurança e
acessibilidade. No entanto, a direção do parque vem, nos últimos anos, se
dedicando a incrementar ações no sentido de melhorar sua performance nesses
aspectos.
Hoje,
segundo a direção, o parque tem na acessibilidade uma de suas maiores
preocupações. Com uma área de 760 mil m², o equipamento oferece 50 atrações e
inúmeras especificações para facilitar a presença de pessoas com deficiência,
que podem usufruir dos brinquedos.
“A
acessibilidade das atrações é uma preocupação constante do Hopi Hari. Desde
2001, o parque mantém o Código Azul, desenvolvido com o objetivo de oferecer um
serviço de qualidade e com toda segurança às pessoas com deficiência. Para
implantar o projeto, foi criada a Equipe Código Azul, que recebe treinamento
específico para garantir atendimento diferenciado a esse grupo de visitantes”,
explica a assessoria de comunicação do parque.
De
acordo com assessoria, o Hopi Hari conta, ainda, com serviço de locação de
cadeiras de rodas motorizadas, oferece rampas de acesso para suas atrações e
assentos preferenciais em seus teatros e restaurantes. “Os colaboradores do
parque também passam por treinamentos periódicos, com o objetivo de oferecer
serviço de qualidade e prestar os primeiros socorros, caso necessário”, revela.
Em
relação ao tipo de atrações que cada um pode participar sem riscos, logo na
entrada do Hopi Hari, a pessoa com deficiência (permanente ou temporária) é
recebida por um colaborador do parque, que elabora um mapeamento personalizado
das atrações indicadas para cada necessidade. “Esse mapeamento leva em
consideração diversos aspectos, como uso de medicação, movimento e coordenação,
se há acompanhante ou não, entre outros fatores. O programa Código Azul também
é indicado para gestantes, idosos e pessoas recém-operadas ou que sofreram
fraturas, como por exemplo, um braço engessado”.
Como
cada deficiência apresenta suas particularidades, segundo a assessoria de
imprensa, o Hopi Hari procura contemplar todas elas. “Todos os PCDs que chegam
ao parque são recebidos por um colaborador, que elabora o referido mapeamento
das atrações indicadas para cada necessidade. Como exemplo, podemos citar que
colocamos à disposição dois funcionários que conhecem a linguagem de Libras
para a comunicação com os visitantes que têm problemas auditivos, caso seja
necessário”. A pessoa com deficiência visual não foi esquecida. “O parque
possui mapa em braile, disponível no SAV (Serviço de Atendimento ao Visitante),
além das placas das atrações também em braile”.
Uma das iniciativas que visam, justamente, atender a esse público é a realização do Dia Especial de Hopi Hari, quando o parque abre suas portas, exclusivamente, para entidades que trabalham na assistência de pessoas com deficiência, previamente cadastradas. O evento conta, em média, com mais de 10 mil visitantes, que, além de brincarem à vontade nas muitas atrações, ainda recebem passaporte e lanche grátis.
Em 2011,
o Dia Especial Hopi Hari reuniu mais de 10 mil pessoas. Estiveram no parque,
das 9h30 às 17h30, visitantes de 94 instituições, de 46 cidades do Estado de
São Paulo.
As
madrinhas do 10º Dia Especial foram a atriz Bianca Rinaldi e a deputada
estadual Célia Leão. Bianca passou o dia no parque com alguns integrantes do
Instituto Eu Quero Viver, fundado por ela, com o objetivo de oferecer suporte
às famílias e portadores da Mucopolissacaridose (MPS), uma enfermidade genética
rara e progressiva.
“Um
dia como esse é importante não só para quem proporciona, como também para quem
participa. É fundamental que um parque com a infraestrutura do Hopi Hari mostre
que é acessível e que as pessoas com deficiência tenham a oportunidade de
desfrutar de um dia de muita alegria e diversão”, declarou, à época, a atriz,
que também aproveitou para brincar em atrações como a Crazy Wagon, uma carroça
maluca, e pelos 600 metros de corredeira do Rio Bravo. Ainda assistiu a um show
no Saloon, na região de Wild West.
Para
o presidente de Hopi Hari, Armando Pereira Filho, o objetivo do Dia Especial é
promover e celebrar a inclusão social. “O parque quer fazer a sua parte e
trabalha para aprimorar, a cada dia, a acessibilidade deste público em suas
atrações”, afirma. O local também mantém pessoas com deficiência em seu quadro
de funcionários e abre, constantemente, novas vagas para candidatos com esse
perfil.
O
Dia Especial integra, desde 2010, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em
Parques e Atrações Turísticas. Em 2009, o Hopi Hari foi sede do lançamento
oficial do DNPD, parceria do Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações
Turísticas) e Adibra (Associação Brasileira das Empresas de Parques de Diversão
do Brasil).
No
Kastel di Lendas, o visitante do Hopi Hari conhece diversas lendas e o folclore
das regiões do Brasil, enquanto percorre um canal aquático
HISTÓRIA
O
Hopi Hari nasceu no dia 27 de novembro de 1999, por meio de um empreendimento
do grupo Playcenter e da holding GP Investimentos. O objetivo era levar à
população um novo conceito, não apenas de um lugar cheio de brinquedos
emocionantes, mas como um país fictício, com hino, bandeira, povo e idioma
próprios (hopês, uma mistura de línguas europeias) e uma colorida identidade
visual.
A
ideia causou grade repercussão, sendo o projeto considerado a Disney
brasileira. O conceito, desenvolvido pela Taterka Comunicações, foi inspirado
no norte-americano Magic Kingdom, da Disney, e explorou o universo da fantasia,
alegria e aventura. A inspiração não ficou apenas na temática, mas também no
público alvo.
Com
esse objetivo, o Hopi Hari foi dividido em áreas temáticas, com brinquedos e
atrações para idades e gostos diferentes: espaço principal (Aribabida), com os
brinquedos mais famosos; civilizações antigas (Mistieri), para os que gostam de
sustos e emoção; espaço infantil (Infantasia), para as crianças pequenas; e
velho oeste (Wild West) e espaço mundial (Kaminda Mundi), para quem procura
diversão sem grandes emoções.
No Dispenkito da Vovó, os visitantes participam de uma grande perseguição, que proporciona um frio na barriga, subindo e descendo pelo brinquedo |
Fonte: Revista Sentidos
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