O BBB está de olho na inclusão e você?

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Todos os anos, por conta de sua grande repercussão, o Big Brother Brasil se torna um palco para debates de extrema urgência na sociedade. Afinal, o reality show é um pequeno recorte da realidade vivida fora da televisão. Então, todos os debates que acontecem do lado de fora da casa mais vigiada do Brasil também acabam refletindo lá dentro. 

Este ano, representatividade e inclusão são as palavras que melhor definem o programa, devido não apenas ao elenco, mas também pelos assuntos que têm sido abordados ao longo do reality, tanto pelos participantes quanto pelo apresentador. 

Além do BBB, outros realities sempre se mostraram atentos aos debates necessários para transformar a sociedade em que vivemos, trazendo a inclusão como uma pauta importante a ser observada e debatida. Neste blog, reunimos alguns exemplos de inclusão e representatividade a serem observados. 

Big Brother Brasil: representatividade e inclusão na casa mais vigiada do Brasil

Há 20 anos dividindo as noites com o brasileiro, o programa, que vai ao ar diariamente nos três primeiros meses do ano, se mostrou uma importante fonte de debates, além de ser um programa de entretenimento. Com o passar das edições, temas como machismo, racismo e outras questões de aceitação na sociedade se tornaram temas vividos e debatidos pelos participantes da casa. 

Na edição de 2022, o programa inovou ao trazer Natalia Deodato, primeira mulher com vitiligo a participar do reality brasileiro, e Linn da Quebrada, cantora, atriz e travesti. Além dessas duas representantes de minorias, a atração, nos últimos anos, também tem aumentado o número de pessoas negras e vindas de fora do eixo das regiões centro e sul do país em seu elenco. 

Mas, além de um elenco mais diverso, os temas abordados na casa este ano também são importantes para nos atentarmos. Um bom exemplo é a presença da professora Jessilane Alves, que aprendeu a falar a língua de sinais (Libras) para se comunicar com alunos surdos da escola onde trabalhava. O reflexo disso foi o apresentador Tadeu Schmidt aprendendo a falar uma frase em Libras para informar que Jessi ficaria no programa, surpreendendo toda a comunidade surda com o ato em rede nacional. 

Linn da Quebrada também abordou questões relacionadas ao capacitismo ao conversar com alguns brothers sobre a ideia de tratar pessoas com deficiência como alguém mais ou menos evoluído. Assim, trouxe à tona a necessidade do meio ambiente se adaptar a elas, e não o oposto: afinal, lugares e objetos podeme devem ser reformados, mas as pessoas não. Outro ponto abordado por ela, trata da necessidade de que nossas redes sociais sejam mais diversas. Por que  pessoas com deficiência não estão nas suas redes sociais, se elas ocupam uma parcela tão grande da nossa sociedade? 

Mas o BBB 22 não foi a primeira edição do reality show a mostrar a importância da inclusão e da representatividade na nossa sociedade. Em edições anteriores, pudemos acompanhar também a presença de idosos, como Naiá e Norberto (BBB9), Harumi e Geralda (BBB16), e Ieda (BBB17), a Drag Queen Dicesar (BBB10), a transsexual Ariadna (BBB11), e uma mulher amputada, Marinalva (BBB17).

Outros realities da emissora também têm dado show de inclusão e representatividade

Assim como o Big Brother Brasil, o The Voice também tem sido um bom exemplo de como a Globo está atenta aos debates sobre inclusão na sociedade. O programa que antes contava apenas com a versão Brasil, onde participantes acima de 16 anos podiam participar das audições, ganhou também as versões Kids e 60+.

Em duas das três variações do programa, já pudemos observar a presença de pessoas com deficiência nas audições às cegas do programa (fase em que os jurados ficam de costas para quem está cantando no palco, escolhendo a voz da pessoa sem ter nenhuma influência visual). 

No The Voice Brasil, conhecemos Edu Camargo, paulistano de 35 anos que encantou os jurados ao apresentar a canção “eu preciso te esquecer” e Eulá, baiana de 30 anos, que cantou ‘Céu Azul’ nas Audições e escolheu entrar para o time de Lulu Santos. Já no The Voice +, pudemos conhecer Chico Aafa, goianiense de 67 anos, que entrou para o time Lud após cantar “A Morte do Vaqueiro”, de Luiz Gonzaga.

Mas, além do The Voice, o No Limite também se mostrou atento ao quesito representatividade e inclusão social. Além de trazer a ex-bbb Ariadna, primeira mulher trans a fazer parte do elenco do programa, recentemente a emissora divulgou a troca de apresentadores da atração, informando que o novo comandante do programa será Fernando Fernandes, ex-bbb e atleta paralímpico. Com essa mudança, o programa passará a ser o primeiro da TV aberta a ser comandado por uma pessoa com deficiência. 

Sua empresa já está de olho na inclusão?

A inclusão social é o primeiro passo para garantirmos uma sociedade mais igualitária, afinal, em um país onde mais de 45,6 milhões de brasileiros têm alguma deficiência, é necessário agirmos para garantir igualdade para todos.

Para garantir inclusão digital para todos, a EqualWeb oferece até 31 soluções de acessibilidade digital para tornar a navegação na internet independente para pessoas com deficiência. Por isso, #TecnologiaComProposito é a nossa missão!

Fonte: Portal Acesse

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