Atletas paralímpicos que disputaram os Jogos de Tóquio recebem homenagem em Brasília

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 Atletas paralímpicos brasileiros, que participaram e conquistaram medalhas nos Jogos de Tóquio, foram homenageados pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em sessão especial, no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento também contou com a presença dos atletas olímpicos.

Imagem com Descrição PraCegoVer A foto mostra o Presidente Mizael Conrado discursando diante dos atletas paralímpicos em cerimônia no Palácio do Planalto | Foto: Divulgação/Alan Santos/PR.


Participaram da sessão a primeira-dama Michele Bolsonaro, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco Antônio La Porta, a Ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, o Secretário Especial de Esporte, Marcelo Magalhães, o Secretário Nacional de Paradesporto, José Agtônio Guedes, além de deputados e membros de comissão técnica.

Durante o evento, foi realizada uma assinatura de acordo de cooperação técnica entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Secretaria Especial de Esportes para possibilitar a capacitação de pessoas com deficiência nas áreas de educação e esportes.

“Em 2021, os atletas com deficiência mostraram a sua resiliência, toda a sua capacidade de superação e realizaram a maior campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos. Uma campanha épica. Uma campanha que mostra o quão somos capazes. É uma mensagem que esporte paralímpico transmite. Do potencial do indivíduo com deficiência. Observar um atleta como Gabriel Geraldo, sem as mãos e as pernas, conquistando medalha de ouro e batendo recordes mundiais, é inevitável associá-lo ao potencial e não à deficiência. Se ele pode ser campeão nas piscinas, por que ele não pode trabalhar na sua empresa ou estudar na sua escola? É um momento em que as pessoas com deficiência deixam de ser percebidas por suas limitações físicas, visuais e sensoriais, e passam a ser notabilizadas por suas conquistas e pelo orgulho que elas dão e, certamente, vão dar ainda mais em Paris 2024 à toda sociedade brasileira”, discursou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB.

Nada disso seria possível se não tivesse o envolvimento de uma série de atores. O programa Bolsa Atleta foi, é e será fundamental para o desenvolvimento do nosso esporte no Brasil. Graças a esse programa, os nossos atletas tiveram condições de treinar e ter suporte em suas atividades. Também gostaria de agradecer ao maior parceiro de toda a história do Movimento Paralímpico, a Caixa Econômica Federal. Desde a sua fundação, em 1861, a Caixa tem o compromisso com o social. E esse apoio desde 2001, com o advento da lei Agnelo Piva e depois com os patrocínios das loterias ao Movimento Paralímpico Brasileiro, a Caixa tem entregado cidadania às pessoas com deficiência e para os atletas paralímpicos”, completou Mizael Conrado.

“Que imagem maravilhosa estamos tendo neste momento. Não existe nada mais importante do que o esporte para integrar [as pessoas]. A gente sente orgulho de ser um brasileiro, uma satisfação incomensurável. Foram anos de muito trabalho e dedicação”, completou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Os técnicos da Seleção Brasileira de natação, Leonardo Tonasello, e da Seleção Brasileira de atletismo de campo, João Paulo Cunha, além de atletas que estiveram nos Jogos Paralímpicos de Tóquio também estiveram presentes na sessão.

A nadadora pernambucana Carol Santiago, da classe S12 e dona de cinco medalhas em Tóquio, sendo de três de ouro, discursou durante a sessão como representante de todos os atletas (paralímpicos e olímpicos) do evento.

“Quero dividir com vocês como é maravilhoso representar o país por meio do esporte. Nestes Jogos Paralímpicos, o Time Brasil e a Seleção Brasileira paralímpica tiveram as suas melhores campanhas graças ao trabalho das suas comissões técnicas, de uma melhor gestão de esporte, e ao comprometimento dos atletas. E nenhum desses resultados seria possível se não fossem os programas de incentivo ao esporte no Brasil, como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio. Por meio destes programas, os atletas conseguem se dedicar exclusivamente à prática esportiva e focar somente em treinar e obter os nossos resultados. Agradeço também à Caixa Econômica Federal pelo patrocínio ao Comitê Paralímpico Brasileiro e a um time de elite de atletas do qual faço parte. E, com estes apoios, estamos iniciando um novo ciclo até Paris 2024 para alcançar resultados ainda melhores”, afirmou a nadadora que nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão.

O Brasil se despediu dos Jogos Paralímpicos de Tóquio com 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, na sétima colocação no quadro, cumprindo a meta do top 10 estabelecida no planejamento estratégico do CPB de 2017. A delegação brasileira foi composta por 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro), além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 435 pessoas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro e Revista Reação

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