Libras: entenda a importância da Língua Brasileira de Sinais e saiba como torná-la mais inclusiva

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No dia 23 de setembro é celebrado o Dia Internacional das Línguas Gestuais. Estima-se que há aproximadamente 72 milhões de pessoas surdas no mundo, e que estas dispõem, na sua comunicação, de 300 diferentes signos linguísticos, de acordo com a instituição internacional World Federation of the Deaf (WFD). No Brasil, a língua de sinais utilizada e regulamentada por lei é a libras.

Mas o que é possível fazer para tornar essa comunicação mais inclusiva? Antes de mais nada é essencial entender a deficiência e as suas necessidades, definir os principais meios de inclusão e ter um breve olhar sobre a libras. Também é importante saber que existem pessoas com deficiência auditiva, com perda leve ou moderada da audição; outras que se relacionam e não precisam utilizar a língua de sinais, pois têm as legendas como alternativa à comunicação sonora; os surdos, aqueles que têm perda profunda da audição e, por isso, enfrentam dificuldades para aprender a língua escrita e utilizam a libras para se comunicarem; e os surdos oralizados, pessoas com surdez congênitas que fazem uso da leitura labial para a comunicação e podem ou não falar.

Assim como qualquer outra língua, a libras precisa de dedicação durante o período de aprendizado. “Um dos principais desafios para quem pretende estudá-la é aprender o alfabeto, expressões faciais e corporais, que fazem toda diferença durante o diálogo com uma pessoa surda. Cada palavra é um sinal e a construção da frase é totalmente diferente do português, uma vez que não é utilizado tempo verbal ou artigo. Quem tiver interesse em aprendê-la, precisa saber que a pessoa ouvinte/surda, escreve frases em libras, não em português, e tem dificuldades em conhecer as palavras, sendo assim, toda a interação deve ser feita por meio dos gestos”, destaca Eduardo Pereira Silva, docente do curso Língua Brasileira de Sinais do Senac São Paulo.

Conheça alguns pontos importantes sobre a língua brasileira de sinais:

• A libras é uma língua, não linguagem;

• Conta com estrutura gramatical própria;

• Tem dialetos e pode variar de acordo com as regiões do País;

• Requer tempo e dedicação para aprender;

• As expressões faciais e corporais são essenciais durante o diálogo com uma pessoa surda;

• Aprendê-la é uma oportunidade de conhecer a comunidade surda e uma maneira de eliminar as barreiras existentes na comunicação.

Se você se interessou pelo tema, o Senac São Paulo oferece o curso livre Língua Brasileira de Sinais, onde o aluno aprenderá a se apresentar a si mesmo e os familiares, iniciar uma conversa, entre outras curiosidades.

Serviço

Língua Brasileira de Sinais

Informações e inscrições: https://www.sp.senac.br/cursos-livres/curso-de-lingua-brasileira-de-sinais-1

Fonte: BVSMS Saúde Revista Reação

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