Coronavírus: como agir se pessoas com deficiências severas forem infectadas
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Quem cuida de pessoas
com deficiências severas, físicas ou intelectuais, precisa ficar alerta e
fortalecer as medidas de prevenção ao coronavírus (acompanhe informações em tempo real).
Como não há informações abrangentes sobre o vírus, pessoas com condições
genéticas ou neurológicas que tomam remédios específicos, têm restrições
respiratórias ou dificuldades profundas de comunicação, precisam ser
monitoradas com atenção redobrada.
Essa recomendação é
voltada principalmente para quem tem sequelas graves provocadas por paralisia
cerebral, síndrome de Down, Transtorno do Espectro
Autista (TEA), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Esclerose
Lateral Amiotrófica (ELA), Atrofia Muscular Espinhal (AME), Esclerose
Múltipla (EM), distrofias musculares e outras semelhantes.
“Precisamos lembrar que
existem vários tipos de deficiências. Nas deficiências intelectuais leves e
moderadas, nossa maior preocupação é com pessoas que não mantêm cuidado diário
consigo mesmas, que podem não captar as recomendações sobre higiene e limpeza,
além das dificuldades em externar o que estão sentido”, afirma Caio
Bruzaca, geneticista do ambulatório de diagnósticos do Instituto
Jô Clemente (IJC).
“Quem está ao redor,
quem cuida dessas pessoas com deficiência é que precisa perceber o que está
acontecendo”, diz o especialista.
“A falta de ar é um dos
principais sintomas do coronavírus. Para pessoas com deficiência intelectual
grave ou profunda, para quem usa ventilador mecânico para respirar, foi
traqueostomizada (orifício artificial criado cirurgicamente no pescoço ou na
traqueia), os cuidados devem ser os mesmos prestados aos idosos”, explica o
geneticista.
“Além disso, muitas
pessoas com deficiência usam remédios específicos ou uma combinação de
medicamentos, corticoides, redutores de imunidade, e isso pode agravar o quadro
de quem foi infectado pelo coronavírus”, comenta.
Nesta segunda-feira,
16, autoridades internacionais de saúde fizeram um alerta sobre
os reflexos do uso de anti-inflamatórios, como ibuprofeno e cortisona, em
pessoas infectadas pelo coronavírus. A Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC), destacou que o ibuprofeno deve ser evitado porque esse
composto facilita a entrada do vírus nas células.
Correr para o
hospital – De
acordo com o especialista do IJC, se há suspeita de infecção pelo coronavírus
em pessoas com deficiência severas, a melhor providência é procurar atendimento
médico imediato. “Nesses casos, tem que correr para o hospital porque cada
segundo é importante”, completa Caio Bruzaca.
A confirmação da
presença do novo coronavírus em todos os continentes está causando preocupação
sobre a capacidade de reação global à doença. O vírus que surgiu na China no
fim do ano passado já chegou a mais de 120 países, registra mais de 142 mil
infectados e 5 mil mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde, que declarou
a situação como pandemia.
O Brasil tem 200 casos
confirmados que estão distribuídos por 14 Estados e o Distrito Federal, a
maioria em São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 1.915 casos
suspeitos e 1.470 análises foram descartadas.
Nesta quinta-feira, 12,
a pasta informou que vai dobrar o número de leitos para atender a demanda por
conta da doença. O anúncio foi feito após o Estado revelar que o ministério
criou apenas 10% de novos leitos no plano de combate ao novo coronavírus.
Fonte: Estadão SP
Oi Fernanda, boa tarde! Tudo bem querida? Tenho uma dúvida também sobre o coronavirus em relação a piscinas... faço hidroginástica, é possível o contágio através da água? Preciso parar de fazer por um tempo? Tem como vc conseguir respostas para minhas perguntas? E ainda sou portadora de mielomeningocele. Obrigado. Jéssica.
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