39% das pessoas com deficiência visual costumam ler todos os dias
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Pesquisa
feita pela Fundação Dorina Nowill para Cegos e o Datafolha apresenta um
diagnóstico sobre as práticas de leitura de pessoas com deficiência visual no
País
Fundação Dorina Nowill para Cegos apresenta resultados de
pesquisa Cenários da Leitura Acessível, realizada pelo Datafolha, sobre
acessibilidade e leitura. Das 261 pessoas de todo país que participaram do
estudo, 39% dos entrevistados costumam ler todos os dias, 57% têm interesse em
livros e 71% deles sentem prazer na atividade.
Quem possui esses hábitos, em geral, são
mulheres de escolaridade elevada. Com relação ao formato dos livros mais utilizados
são destaques as versões faladas com audiolivros e PDFs com leitor de tela
acessível.
Entre os motivos apontados para o gosto pela
leitura, estão: uma possibilidade de ampliar conhecimento, assim como conhecer
muitas coisas que suprem a falta de visão (descrições, contextualizações,
entender sentimentos causados pela observação visual); fonte de lazer – sonhar,
experimentar sensações, ‘viajar na história’, imaginar; e o fato da leitura
permitir que as pessoas ampliem visões e experiências através dessa prática,
mesmo as que nunca saíram de suas cidades e Estados.
O grande desafio dos leitores com
deficiência é encontrar materiais acessíveis.
“Infelizmente, os livros não nascem
acessíveis, o que dificulta muito o acesso a eles. É necessário que a pessoa
com deficiência visual solicite o livro acessível e apenas após a solicitação –
que geralmente demora 30 dias – é que acontece a entrega do livro”, pontua o
superintendente da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Alexandre Munck.
No ano de 2018, a Fundação produziu e
distribuiu 21.722 livros em formatos áudio, digital acessível e braile. Foram
164 novos títulos produzidos.
Fonte: Senac Setor 3
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