Projeto estimula convivência entre crianças e deficientes visuais
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Por meio
de exposições e atividades lúdicas, programa aproxima jovens de escolas
municipais de crianças e adolescentes com deficiência visual
Crianças do ensino público de SP conhecem a realidade de quem não enxerga
Reprodução/Fundação Dorina Nowill
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Um projeto
criado pela organização filantrópica Fundação Dorina Nowill para cegos busca aproximar
crianças e adolescentes da rede municipal de ensino de São Paulo de outras
crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão atendidos pela instituição.
A proposta
é receber até junho desse ano cerca de sete mil crianças e adolescentes para
caminhar de olhos vendados, com bengalas nas mãos e ter contato com o alfabeto
e livros em braile, brincar com bolas com guizos e experimentar outras
atividades lúdicas que fazem parte da programação especial da Fundação.
O contato
com as escolas se dá por meio da própria Fundação Dorina Nowill e também por
meio de escolas interessadas em conhecer o programa. As visitas ocorrem
diariamente, de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã e da tarde.
O objetivo
do projeto é, segundo a instituição, é aproximar os participantes da realidade
de pessoas cegas e com baixa visão. Durante as visitas, as crianças e
adolescentes poderão também conhecer a história da luta de pessoas com
deficiência visual no Brasil e no mundo por meio do Centro de Memória da
fundação.
Com um
acervo de mais de quatro mil peças, incluindo utensílios, fotografias e
material auditivo, o centro é o primeiro espaço do país a considerar a cultura
da deficiência visual como patrimônio histórico.
Durante o
passeio, a Fundação expõe aos alunos pautas de braile de 1945, a evolução dos
aparelhos auditivos desde 1970 para acompanhamento de trechos de livros
falados, máquinas de escrever em braile, a evolução das bengalas e até a
reprodução do ambiente doméstico, adaptado para deficientes visuais.
O projeto
é realizado a partir de uma parceria entre a Fundação Dorina Nowill com o apoio
Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, CMDCA – Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Prefeitura de São
Paulo. As visitas são organizadas a partir de grupos separados por faixas
etárias: 7 e 8 anos, 9 a 12 anos ou 13 a 17 anos.
Para
mais informações:
incluindocm@fundacaodorina.org.br
A instituição também mostra como escrever em braile
Divulgação/Fundação Dorina Nowill
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O projeto apresenta o alfabeto braile para as crianças
Divulgação/Fundação Dorina Nowill
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