Conheça a história do homem que só adota crianças em estado terminal
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A adoção
já é em um ato de amor e compaixão. Mas adotar uma criança em estado terminal é
o bem sendo aplicado com toda sua força. Pois é exatamente isso que um homem de
Los Angeles, nos Estados Unidos, faz há anos, abrindo seus braços para os
pequenos que necessitam de amor e afeto no final de suas vidas.
Mohamad
Bzeek, um líbio de 62 anos, chegou aos Estados Unidos em 1978 para estudar em
uma universidade. Alguns anos depois, conheceu Dawn, sua futura esposa e a
pessoa que o inspirou a iniciar essa jornada. Juntos, os dois cuidaram de
muitas crianças até que, no meio dos anos 1990, passaram a se dedicar apenas
àquelas em estado terminal.
O casal
continuou seu trabalho mesmo depois de seu único filho, Adam, ter nascido com
nanismo e com a doença dos ossos quebradiços. Mesmo garoto, Adam sempre soube
que seus irmãos adotivos passariam pouco tempo com ele, mas foi ensinado a
buscar a alegria em cada pequeno momento.
Dawn
morreu de câncer há alguns anos, mas Bzeek resolveu seguir em sua missão.
Sozinho, o líbio passou a receber pequenos que precisam de amor, carinho e
atenção em suas vidas, já tão afetadas por alguma doença e pelo abandono.
Ao longo
dos anos, Bzeek adotou mais de quarenta crianças. Dez delas morreram em sua
casa, algumas literalmente em seus braços. “Eu sei que elas vão morrer. Faço o
melhor como ser humano e deixo o resto para Deus,“ disse ele ao jornal espanhol
“El Mundo”. “Você deve amá-los como se fossem seus filhos, esse é o segredo.”
Atualmente,
Bzeek cuida de uma garota de seis anos com uma doença cerebral rara, que a faz
sofrer constantes convulsões. Ela também é cega e surda. “Eu sei que ela não
pode ouvir ou ver, mas sempre falo com ela. Estou sempre brincando com ela,
segurando-a em meus braços. Ela tem sentimentos e uma alma. Ela é um ser
humano.”
Fonte: Tudo Bem
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