Mercado de trabalho para a pessoa com deficiência é o tema do novo episódio da websérie da Sompo Seguros
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No terceiro episódio da Websérie Todos
Diferentes e Todos Iguais, entrevistados comentam sobre a efetividade da Lei de
Cotas, preconceito e dificuldades para construir uma carreira no mercado de
trabalho.
Já está no ar à partir desta quarta-feira,
dia 11 de outubro, o terceiro episódio da Websérie, Todos Diferentes
e Todos Iguais, iniciativa da Sompo Seguros S.A., empresa do Grupo Sompo Holdings –
um dos maiores grupos seguradores do mundo –, que tem como objetivo trazer a
público o debate sobre a relação da coletividade com a Pessoa com Deficiência
(PcD).
Nesse episódio, os participantes debatem o
tema Trabalho (http://bit.ly/TDTITrab),
e apontam as dificuldades e preconceitos que a PcD tem de enfrentar no dia a
dia pela busca de um emprego condizente com sua formação e
qualificações, bem como os conceitos pré-concebidos que determinam o julgamento
de muitas pessoas ao lidar com o profissional com deficiência.
Por meio dos depoimentos da blogueira Ana
Kelly (www.bloganak.com.br),
do atleta profissional de rugby em cadeira de rodas Lucas Junqueira (www.facebook.com/lucasjunqueirarugby),
do humorista Paulo Fabião (https://www.facebook.com/PauloFabiao)
e do mágico ilusionistaVagner Molina, mais conhecido como Mágico
Burke (http://www.magicoburke.com.br/);
é possível estabelecer como o mercado de trabalho se relaciona com a PcD nos
dias atuais.
Entre as questões apontadas pelos
entrevistados, está o fato de haver casos em que o trabalhador PcD recebe
propostas de emprego que não condizem com suas qualificações, principalmente
porque a empresa proponente quer apenas cumprir a Lei de Cotas (Lei 8.213/1991). Isso significa que, em muitos casos, não são
oferecidas vagas em que a pessoa possa construir uma carreira.
Além disso, apesar de o esporte surgir como
uma alternativa de reabilitação e trabalho; também é uma área em que se
encontra dificuldades pela falta de investimento e políticas públicas para o
setor.
Paulo Fabião,
que tem formação jornalística, lembra uma situação vivenciada quando recebeu
uma oferta de emprego inusitada. “Na ligação telefônica, disseram: ‘É que temos
uma vaga para PcD para trabalhar na confeitaria”. Aí eu
respondi: ‘Mas acho que você não leu meu currículo, porque eu sou jornalista,
não tenho habilidade nenhuma com comida’”, comenta. “A maioria das empresas só
quer cumprir a cota”, conclui o humorista.
“Você acaba não sendo visto como um
administrador, um psicólogo, né? Você é visto como um deficiente.
Eles precisam de um deficiente”, considera o atleta
profissional de rugby em cadeira de rodas Lucas Junqueira. “No meu
caso, o esporte ajudou bastante na reabilitação e, ao mesmo tempo, eu consegui
alguns feitos com a seleção, como a primeira medalha de ouro”, exemplifica.
Porém, mesmo para quem busca no esporte uma
profissão, ainda há muitos desafios. “O esporte olímpico já é pouco visto.
O paralímpico, então, esquece! Não tem a mesma visibilidade que o
futebol, onde atletas, ali, ganham milhões”, destaca Junqueira.
“Eu
não sofri preconceito direto, mas já vi colegas sofrerem. E a prótese machuca,
enfim, tem dias que está mais calor, [tem o] suor, faz bolha. E já vi gente
apontando o dedo e falando: ‘Tá fazendo corpo mole, assim é fácil!’”,
diz a blogueira Ana Kelly, que lembra também da falta de acessibilidade nos
prédios das empresas. “Porque, a partir do momento que eu contrato um
deficiente, meu prédio tem que ser acessível, tem que ter um banheiro
acessível, entre outros aspectos”.
“Tirando
a lei, a gente teria que mexer um pouco no preconceito. Eu acho que
a empresa tem que fazer um teste [que avalie] a capacidade que ele tem de
desenvolver a função dentro da empresa e não aparência física”, ressalta Mágico
Burke.
Segundo
dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015,
divulgados pelo Ministério do Trabalho, 356.342 pessoas com alguma deficiência
trabalham no país. Desses, 56,34% ou 200.794 são deficientes físicos. Estima-se
que mais de 45 milhões de pessoas no Brasil tenham algum tipo de deficiência.
A Lei
nº 8.213, de Julho de 1991, conhecida como Lei de Cotas, estabelece que as
empresas com mais de 100 empregados são obrigadas a preencher entre dois a
cinco por cento de seus quadros de funcionários com beneficiários reabilitados
ou pessoas com deficiência. Além disso, a LBI – Lei Brasileira de
Inclusão (Lei nº 13.146/2015), conhecida
também como Estatuto da Pessoa com Deficiência, que entrou em vigor em janeiro
de 2016, determina em seu Art. 34, § 3o que “É
vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer discriminação
em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamento, seleção,
contratação, admissão, exames admissional e periódico, permanência no emprego,
ascensão profissional e reabilitação profissional, bem como exigência de
aptidão plena”.
A
legislação também estabelece que o trabalhador com deficiência não
pode receber salário diferente de outro trabalhador que desenvolva as mesmas
funções numa carga horária equivalente. Caso contrário, a empresa pode ser
autuada por discriminação no trabalho, que é considerado crime. A multa administrativa
incidente nesses casos é de dez vezes o valor do maior salário pago pelo
empregador, elevado em 50% em caso de reincidência e com proibição de obter
empréstimo ou financiamento de instituições financeiras oficiais.
Websérie Todos
Diferentes e Todos Iguais
O
episódio Trabalho é o terceiro da Websérie Todos
Diferentes e Todos Iguais, ação em quatro episódios da Sompo Seguros,
produzida pela RMA Comunicação, que se vale das opiniões para apresentar, por
meio de trechos de entrevistas intercalados, as percepções dos quatros
convidados sobre diferentes temas. O resultado é a construção de uma narrativa
que busca mostrar que a deficiência física é uma condição, mas
não é o que determina quem a pessoa é enquanto indivíduo e cidadão ativo na
sociedade.
Os
dois primeiros episódios tratam dos temas Sociedade (http://bit.ly/TDTIguais) e Lazer (http://bit.ly/TDTILazer).
No ar desde 27 de setembro, a Websérie vem amealhando índices expressivos de
audiência nas redes sociais da Sompo Seguros. Na próxima semana será
disponibilizado o episódio Amor & Sexo, que encerra a
série de vídeos da companhia.
Webséries
Sompo Seguros
Todos Diferentes e Todos Iguais é a terceira
Websérie lançada pela Sompo Seguros. A companhia passou a trabalhar com novas
ferramentas narrativas em seus canais de comunicação a fim de
estabelecer um ciclo de comunicação com o consumidor, traduzindo o
conceito da companhia “Você Sempre Bem” por meio de histórias de empoderamento,
que estimulem atitudes positivas que mudam o mundo.
A
primeira Websérie de oito episódios, lançados entre novembro e dezembro de
2015, apresentou histórias reais de seis pessoas que fazem a diferença na
vida do próximo com atitudes simples, mas essenciais. Os seis personagens são
pessoas comuns que decidiram realizar ações voluntárias em prol de uma causa.
Estimulados por diferentes motivações, mas tendo em comum a ideia de que
pequenas atitudes podem gerar grandes transformações, os personagens são
exemplos de que uma pessoa com vontade e iniciativa para se dedicar parte de
seu tempo em benefício do próximo pode influenciar seu entorno e contribuir com
mudanças fundamentais na sociedade e na vida de outras pessoas.
Já a
segunda Websérie, também apresentou em seis episódios veiculados entre 25 de
janeiro e 1 de março deste ano, relatos de seis pessoas que superaram
dificuldades, conquistaram objetivos que não só mudaram suas vidas, mas também
os estimularam a fazer do próprio exemplo uma ferramenta de transformação.
“A
ideia é mostrar que somos todos agentes de transformação, que podemos
contribuir com nossas atitudes com uma sociedade mais inclusiva, justa e que
propicie o bem-estar das pessoas”, ressalta Gouw.
Sobre
a SOMPO Seguros S.A
A
Sompo Seguros S.A. é uma empresa do Grupo Sompo Holdings, um dos maiores grupos
seguradores do Japão e do mundo. Resultado da integração das operações da
Marítima Seguros, companhia fundada em Santos em 1943, e da Yasuda Seguros, que
está no Brasil desde 1959; a companhia atua nas áreas de Seguros Corporativos
(Auto Frotas, Transportes, Vida em Grupo, Acidentes Pessoais Coletivo,
Empresariais Segmentados, Riscos Diversos, entre vários outros) e Pessoais
(Auto, Residencial e Acidentes Pessoais); bem como na área de Seguro Saúde.
Atualmente a empresa conta com filiais em todas as regiões brasileiras.
O
Grupo Sompo Holdings tem sua origem no Japão, atua há 128 anos no mercado de
seguros e hoje conta com subsidiárias nos cinco continentes. No Japão,
disponibiliza uma vasta gama de seguros nas áreas de Ramos Elementares, Vida e
Acidentes Pessoais, além de outros produtos financeiros e serviços a fim de
propiciar incremento na segurança, saúde e bem-estar dos clientes.
Fonte: Casa Adaptada
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