Parque de atividades radicais adaptado para pessoas com deficiência em Vila do Conde
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Parque de lazer e atividades radicais
adaptado, um projeto pioneiro em Portugal, que pretende promover a inclusão.
A iniciativa partiu da instituição
vila-condense MADI (Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual) que com verbas
próprias investiu no equipamento, que será aberto ao público já no próximo mês
de junho.
Apelidado Parque Raró, e localizado na
freguesia de Ferreiró, num terreno contíguo ao polo que a instituição tem na
localidade, o equipamento pretende ser o mais abrangente possível, incluindo
diversas atividades preparadas para cidadãos com, e sem, deficiência.
Neste parque será possível um utilizador de
cadeira de rodas ou um invisual completar, sempre com assistência, um percurso
de arborismo ou até uma descida em slide, uma vez que os equipamentos foram
concebidos com exigências especiais.
Além das atividades radicais, o Parque Raró
vai também acolher outras zonas de lazer e sensoriais, além de uma quinta
ambiental/pedagógica, com vários animais, e também um borboletário.
O parque foi projetado para receber
famílias, grupos de escolas, instituições a até de empresas, e terá sempre
presente um grupo de técnicos com formação em práticas de segurança para
supervisionar as atividades.
“A ideia inicial é durante a semana
funcionarmos apenas com marcações, mais direcionadas para escolas e outras
instituições, mas ao fim de semana estarmos abertos ao todo o público”, começou
por explicar Elisa Ferraz, que pertence à direção do MADI.
A dirigente explicou, ainda, que a
construção do equipamento, assim como a sua manutenção, “foi executada com o
apoio dos utentes do MADI e familiares”, mas que também a comunidade local se
empenhou no projeto.
“Sempre promovemos que o MADI se integrasse
na comunidade, e neste projeto os próprios vizinhos vieram-nos ajudar na
construção e até nos ofereceram materiais e inclusive animais para termos no
parque”, descreveu.
Segundo Elisa Ferraz, o equipamento
pretende ser “um espaço inclusivo, preparado para cidadãos com deficiência, mas
também para famílias, promovendo o contacto com a natureza e também com a
missão do MADI”.
Os preços das entradas terão alguma
diferenciação para grupos e visitas escolares e de outras instituições, mas
rondarão os cinco euros para os adultos e três euros para crianças.
“A ideia é que o parque possa também ser
uma fonte de receita para nos ajudar a fazer face às despesas da instituição,
porque a sustentabilidade do MADI é sempre uma preocupação”, completou Elisa
Ferraz.
A inauguração do Parque Raró acontecerá a
28 de maio, enquanto a abertura ao público está agendado para 11 de junho.
Fonte: DN e Turismo Adaptado
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