Cultura com acessibilidade: conheça a estrutura dos museus estaduais
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Teatro Sérgio Cardoso oferece acessibilidade arquitetônica
O Governo de São Paulo se preocupa em apresentar
acessibilidade em seus espaços culturais, exposições, espetáculos, acervos,
apresentações artísticas, cursos, oficinas, entre outras ações, que podem ser
acessadas, utilizadas e compreendidas por qualquer pessoa, independentemente de
sua condição física e intelectual.
Mais do que seguir as diretrizes presentes na
legislação, o Estado de São Paulo tem desenvolvido inúmeras ações voltadas às
pessoas com deficiência.
Confira abaixo os serviços oferecidos:
Bibliotecas
As bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos
são totalmente acessíveis e oferecem acesso integral a todos os ambientes e ao
acervo. Os usuários ainda encontram equipamentos especializados, como folheador
de páginas, mesa ergonômica, leitora autônoma, reprodutor de áudio, régua
Braille, teclado e mouse adaptados, computador com leitor de tela e ampliador
de caracteres. Para as pessoas com deficiência visual, o acervo é
disponibilizado também em Braille, livros falados e audiolivros.
Espetáculos
O Teatro Sérgio Cardoso oferece audiodescrição e
libras em algumas sessões. Para participar é necessário solicitar as poltronas
reservadas de acordo com a disponibilidade, que inclui baixa visão, cegos com
audiodescrição, cegos acompanhados de cão guia, cadeirantes e surdos com
tradução em Libras.
Dança
Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza
o recurso de audiodescrição – modo que transmite aos deficientes visuais, por
meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente,
os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações por espaços públicos do
interior e da capital de São Paulo.
Por meio do aplicativo gratuito Whatscine, para
smartphones e tablets, os recursos de audiodescrição, interpretação em Libras e
subtitulação permite que as pessoas com deficiência entrem em contato com a
experiência da dança. São oferecidos fones de ouvido e tablets para as pessoas
que não têm o aplicativo em seus celulares.
Música
Tanto a EMESP – Escola de Música do Estado de São
Paulo – como o Projeto Guri – programa de educação musical – oferecem a
musicografia Braille, que consiste na transformação da partitura em Braille,
permitindo assim a leitura e a associação com diversos instrumentos como
violão, cavaquinho, flautas, entre outros. No caso do Guri, os educadores dos
polos de ensino no interior e litoral foram capacitados para o uso do software
Musibraille (que permita a musicografia) e, para os alunos totalmente cegos, há
também a distribuição de livros em Braille, que são usados como material
didático.
Museu
O MIS-SP oferece, em edições trimestrais, o Acessa
MIS, projeto de acessibilidade que busca aproximação das pessoas com
deficiência ao museu por meio de visitas monitoradas e atividades práticas.
Para aproximar o público de seu acervo, o Museu
Afro Brasil, por meio do programa Plural Singular, selecionou obras originais e
reproduções de obras liberadas ao toque, além de maquetes tridimensionais com
legendas em dupla leitura (à tinta e em Braille). Há também reproduções em
relevo de obras de arte e jogos educativos.
Fonte: Blog Turismo Adaptado
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