Pessoas sem mobilidade nenhuma podem praticar bocha adaptada, o esporte mais inclusivo do mundo
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O Brasil foi soberano nas disputas da bocha
no Parapan de Toronto, no Canadá.
Nossos atletas estiveram presentes em todos
os pódios e conquistaram nove medalhas – seis de ouro e três de bronze!
Na bocha paralímpica, os atletas competem
em cadeiras de rodas lançando bolas para conseguir o maior número de esferas
perto da bola-alvo.
Na classe BC3 da modalidade, os
competidores não têm mobilidade nas mãos e precisam de uma rampa para empurrar
a bola com uma vara entre os dentes ou presa à cabeça.
Eles contam com a ajuda de um “calheiro”,
que atua como as mãos dos paratletas. A cumplicidade, o olho no olho, é a
fórmula da vitória.
“Na bocha, todos os atletas têm limitações físicas muito
grande. Eu pensei: “Como alguém assim consegue estar em uma Vila
Parapan-Americana? ”Isso me emocionou demais. A bocha é a modalidade que mais
reforça a expressão de inclusão, porque ela inclui até mesmo deficientes que
não poderiam praticar nenhum outro esporte. Eu não tenho nenhuma mobilidade nos
braços e nas pernas, mas eu falo, converso. Tem atletas que nem isso. A bocha é
capaz de proporcionar esse nível de superação tão grande. Pessoas que poderiam
estar em uma cama pelo tamanho de suas dificuldades estão tentando levar a
vida, estão se incluindo, socializando. Não tem palavras para descrever. É
sentir dentro da alma” (Daniele Martins, atleta da modalidade e auxiliada pela
mãe Sandra em Toronto, em entrevista para o GloboEsporte.com)Leia a matéria
completa sobre as nossas conquistas na bocha e sobre a relação incrível entre
atleta e calheiro.
Fonte: Razão para Acreditar
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