Conheça os benefícios da Terapia Ocupacional
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Nem todo mundo entende a abrangência da
Terapia Ocupacional e sua importância no auxílio aos diversos tipos de
tratamentos. Como o próprio nome diz, ela é uma terapia que se fundamenta no
estudo e uso das ocupações humanas para promover a autonomia das pessoas em
suas diversas fases da vida e em diferentes condições físicas, sensoriais,
intelectuais, emocionais e sociais.
Esse campo de conhecimento tem intervenção
nas áreas da saúde, educação e esfera social, para pessoas com algum prejuízo
na inserção e participação em seu grupo social por dificuldade temporária ou
definitiva de autocuidados (alimentação, vestuário e higiene), produtividade
(escola, trabalho e atividades domésticas), tempo livre e lazer (brincadeiras e
recreação).
O terapeuta, por sua vez, funciona como uma
espécie de guia, mediando o processo, auxiliando o retorno de funções
conhecidas que precisam de adaptações, desenvolvendo novas habilidades,
ajudando a resignificar ações e sentimentos por meio de diversos tipos de
atividades, e descobrindo junto ao paciente, formas de viver com bem estar. “As
atividades terapêuticas são escolhidas de acordo com a história da pessoa,
necessidade, desejo e prioridade de vida através de escuta dirigida, de
observação e análise das atividades práticas bem como o uso de instrumentos
para avaliações que podem ser padronizadas ou não”, explica a terapeuta ocupacional,
Ana Elizabeth de Oliveira Prado.
Quem precisa de Terapia Ocupacional?
Segundo Ana Elizabeth, qualquer pessoa que
queira ou necessite organizar seu cotidiano a partir de um estudo e aplicação
das atividades necessárias ao contexto de sua vida. Porém, em algumas situações
a Terapia Ocupacional é indicada para:
– Bebês e crianças que não brincam, que
apresentam atraso no desenvolvimento ou nas atividades escolares;
– Famílias que precisam de ajuda para
compreender e lidar com a pessoa que apresenta alguma disfunção;
– Pessoas que sofreram danos no cérebro ou em
outra parte do corpo que precisam aprender ou reaprender a realizar as
atividades cotidianas, profissionais e acadêmicas de forma mais autônoma
possível;
– Adultos que queiram reorganizar a sua vida
a partir de um planejamento e prática de ações que promovam seu bem estar
físico, psíquico e social;
– Idosos que necessitam de atividades para
uma melhor continuidade e qualidade de vida, tanto do ponto de vista ambiental
como físico e cognitivo;
– Grupos em riscos de exclusão social por
diversos fatores: condições sócio econômicas, desestruturação do núcleo
familiar, alterações psíquicas, intelectuais e/ou sensório-motoras, dependência
químicas, entre outros.
Os ganhos da terapia ocupacional vão além da
pessoa que está no centro do processo. “A família, o cuidador, o professor e as
pessoas no contexto ambiental passam a fazer parte da reorganização da vida,
aprendendo junto”, diz a terapeuta que trabalha com Integração Sensorial,
práticas artísticas e corporais na área clínica e escolar.
Para ler a continuação deste post, que trata
da atuação do terapeuta ocupacional na Doença de Crohn, clique aqui.
Fonte: Reab.me
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