Carro ‘ganha’ cones sobre capô e teto após fechar passagem para deficiente

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Cena ocorreu em frente a anexo da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Detran afirma fazer operações no local; servidor diz que infração é comum. 

Cones sobre carro estacionado em local irregular em frente ao anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília (Foto: Arquivo Pessoal)

Um carro parado em local proibido em frente ao anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília, teve cones de sinalização de trânsito colocados sobre o teto e o capô do veículo por um motorista inconformado com a infração. Os cones serviam para impedir que a passagem para pessoas com deficiência e dificuldades de locomoção fosse obstruída. 

Segundo um servidor da Câmara que não quis se identificar, é comum motoristas removerem os equipamentos de sinalização para estacionar no espaço. “Acontece sempre. Me chamou a atenção porque alguém se sentiu incomodado e colocou os cones para ver se o responsável não faz mais isso. Tem falta de vaga, mas não justifica. A Esplanada dos Ministérios é enorme.” 

O Detran informou que a infração é leve, pode render multa e a remoção do veículo. O órgão afirmou que realiza operações de fiscalização rotineiras no local, principalmente nos dias de maior movimento, e orienta as pessoas a utilizar transporte público devido à escassez de vagas na região central de Brasília. 

Para o gráfico Antônio Junior, a situação ficou “cômica”. “Ficou engraçado, interessante. É muito difícil mesmo estacionar. Terças e quintas a partir das 10h não se acha mais vaga, mas foge da cidadania.” 

De acordo com o secretário parlamentar Roberto Miranda, a falta de vagas se agravou desde que o ponto biométrico foi instituído na Câmara no início do mês. “Está tudo mais cheio agora desde a cobrança. Essa atitude de colocar os cones no carro é incomum. Se [o motorista] vai aprender eu não sei, mas também achei engraçado.” 

A assessora Karine Diniz chegou ao trabalho às 10h após uma consulta médica e diz que teve de estacionar no “barrão” atrás do Itamaraty, pois a área em frente ao anexo IV estava lotada. “É um perigo porque fica um breu lá atrás. O que ajuda é o povo que passa e o vigia que fica até tarde. Isso aqui é ‘punk’. Tem que chegar super cedo. Só multam quando estão a fim.” 

O taxista Expedito da Silva trabalha na região e reclama das infrações cometidas por motoristas. “Várias vezes quando chego aqui e tem carros particulares estacionados nas vagas reservadas para táxis. Têm de respeitar a demarcação. Desde que eu trabalho com isso, em 1988, tem esses problemas.” 

Fontes: G1

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