Cadeira que deixa deficiente "em pé" é novidade em feira de São Paulo
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Uma feira em São Paulo está apresentando
novidades tecnológicas para pessoas com deficiência.
Uma feira em São Paulo está apresentando
novidades tecnológicas pra pessoas com deficiência.
Tapete vermelho. Tarde de gala para os
cadeirantes, inclusive os que, na feira, têm a oportunidade de encarar as
outras pessoas na altura dos olhos.
“Eu acho muito legal. É a possibilidade de a
gente caminhar e ver todo mundo com uma outra perspectiva”, comenta Paula
Ferrari, fisioterapeuta.
Esse é o lugar que muda os conceitos de quem
acha que uma pessoa com deficiência talvez seja só aquela que usa uma bengala
ou uma cadeira de rodas. Hoje, um deficiente visual também podem ser um
eficiente observador do tempo em um relógio com ponteiros magnéticos, que
sempre voltam para a hora certa.
Se a perda de visão não é total, a lupa virou
digital e quem aperta os botões é quem decide o quanto ela amplia do texto no
papel e qual cor das palavras facilita mais a leitura.
“A pessoa consegue ler livros, jornais, correspondência ou qualquer material
impresso”, explica Robert Mortiner, expositor.
Mas se a dificuldade é para ir e vir, o caminho
fica muito menos complicado com as cadeiras que sobem escada, andam na areia da
praia, entram no mar, viram triciclo, e se adaptam à coluna de quem usa.
E é claro que os carros também estão mudando.
Hoje, um cadeirante se torna passageiro no subir de uma rampa. No girar de um
banco. Isso pra quem não tá dirigindo. Porque o motorista só tem o trabalho de
se acomodar em frente ao volante. Guardar a cadeira de rodas é com o
equipamento no teto do carro. Ou seja, a gente está diante de um carro que
acomoda muito bem até dois cadeirantes ao mesmo tempo.
“A grande questão é a autonomia, é não
precisar de ninguém. Os equipamentos entram nessa parte”, aponta Carlos
Cavenaghi, expositor.
Quem demonstra os carros por lá sabe bem das
necessidades de quem compra. Toda essa tecnologia da feira soa como música para
os olhos. De quem só com a retina consegue compor e fazer novos arranjos para
uma canção.
“Olha na tela, nas notas musicais e aí reproduz o áudio correspondente àquela
nota”, diz Rafael Alves, produtor.
Para ouvir bem tudo isso, o aparelho auditivo
vai agora dentro do ouvido. Imperceptível pra quem vê de fora. Sutilezas
tecnológicas, que fazem uma diferença nada sutil na vida de quem precisa.
Fonte: Jornal Nacional
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