Idosa cai de avião ao desembarcar com cadeira de rodas; filha alega erro
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Idosa é socorrida pelo Corpo de Bombeiros,
após o acidente. Família diz que cadeira não foi presa na esteira usada para o desembarque
Uma passageira de 79 anos caiu da escada de
acesso a um avião enquanto desembarcava no Aeroporto Silvio Name Junior, em
Maringá, no norte do Paraná, no feriado de Natal (25). Ela era transportada por
uma esteira, da aeronave ao solo, quando a cadeira se soltou e foi escada
abaixo, segundo a família.
A filha dela, Elaine Almeida Figueira, conta
que a mãe não pode subir ou descer escadas, por causa de uma cirurgia recente
no joelho – e, por isso, precisou da cadeira de rodas para ser transportada do
avião. De acordo com ela, os dois funcionários da companhia Gol Linhas Aéreas
que trabalhavam na locomoção não travaram a cadeira na esteira, o que provocou
a queda.
“O funcionário não travou a cadeira e a
esteira desceu de uma vez. Minha mãe caiu e, se não fosse meu filho, que estava
quatro degraus abaixo, teria acontecido o pior. Foi ele quem segurou a cadeira.
A sensação é de completo despreparo”, relata Elaine.
A idosa ficou presa pela cinto da cadeira e,
com o impacto, fraturou as costelas e teve edema pulmonar, ainda conforme a
filha. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Santa
Rita, em Maringá, de onde já foi liberada pelos médicos.
“Ela está em estado de choque, não consegue
dormir e nem falar sobre o acidente. Dei o pacote de viagem para ela, porque
ela teve um ano muito difícil, com algumas cirurgias, e acontece isso. Era só
para ela esquecer um pouco os problemas”, lamenta a filha.
O voo saiu de Campo Grande (MS), fez escala
na cidade paranaense, e seguia para Salvador (BA). A família alega que não
recebeu nenhuma assistência da Gol, além do pagamento da diária de um hotel e
R$ 30 para o jantar. O atendimento hospitalar, garante a filha, foi todo pago
pelo plano de saúde familiar.
“É um descaso. Em todo momento, eles [a
companhia aérea] se mostraram irresponsáveis. No momento do acidente, os
funcionários só pediram desculpas, como se nada tivesse acontecido, e ainda
disseram que, se minha mãe estivesse melhor, daria para embarcar de novo”,
afirma Elaine, que afirma que a família cancelará a viagem e retornará a Campo
Grande no sábado (27).
A Gol Linhas Aéreas se limitou a dizer, por
meio de nota, que “lamenta o ocorrido e e ressalta que a cliente tem recebido
toda a assistência necessária”. A companhia não confirmou se houve erro humano
e nem detalhou quais medidas estão sendo tomadas para o cuidado com a família.
Fonte: G1
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