Um adolescente de 13 anos da Califórnia nos Estados Unidos,
desenvolveu uma impressora de braile - sistema de leitura pelo tato usado por
deficientes visuais - e obteve financiamento da empresa Intel para levar a
invenção para o mercado.
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Shubham Banerjee fez um protótipo que foi apresentado
em um evento na Casa Branca
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A Intel não revelou a
quantia que está sendo dada a Shubham Banerjee, mas a agência de notícias Reuters afirmou que a soma gira em torno
"de algumas centenas de milhares de dólares".
O adolescente chamou a
atenção depois de apresentar, na Casa Branca, um protótipo da impressora de
braile feito com blocos de Lego, quando tinha apenas 12 anos.
Até o momento, a
companhia de Banerjee, a Braigo Labs, contava apenas com um capital de US$ 35
mil, dado pelos pais do adolescente, para transformar o que originalmente era
um projeto para a feira de ciências da escola em uma start up do Vale do
Silício.
Além de Lego, o
protótipo continha peças compradas em uma loja de material de construção.
Os usuários usavam um
teclado acoplado à impressora para digitar o texto, e a máquina o convertia
para braile em um rolo de papel.
A
invenção rendeu vários prêmios a Banerjee e a participação na feira Maker
Faire, realizada na Casa Branca, em Washington, com a presença do presidente
Barack Obama.
Peças
3D
Desde a
participação na feira em Washington, Banerjee aperfeiçoou a invenção, usando um
chip barato da Intel, o Edison, e peças fabricadas em uma impressora 3D.
A nova
versão "consome menos energia e permite, no futuro, o uso de baterias em
lugares remotos do mundo", disse Banerjee em setembro, quando mostrou seu
projeto em um evento da Intel.
"As
habilidades do (chip) Edison me possibilitaram criar uma série de usos que eu
não tinha previsto. Por exemplo: quando acordamos, vemos as notícias em nossos
smartphones. Com o chip, dá para programar (a impressora) de forma que as
manchetes da CNN sejam impressas automaticamente todas as manhãs", disse.
Sua
expectativa é a de que o modelo comercial, se produzido em massa, seja vendido
por cerca de US$ 350 (cerca de R$ 880), mais barato do que as impressoras de
braile existentes no mercado.
Apesar
do sucesso precoce - Banerjee é um dos mais jovens empreendedores de tecnologia
de que se tem notícia -, ele não vai se dedicar integralmente ao projeto por
enquanto.
"É
algo que faço depois da escola", disse ele à Reuters.
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Depois de obter investimento da empresa
Intel, ele criou um modelo mais avançado da impressora
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