Qualificação profissional para pessoas com deficiência é tema em Conferencia Estadual
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O Governo Federal desde 2011 oferta cursos
pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e tende
expandir a ideia diminuindo as limitações
Pronatec Viver Sem Limites foi aderido em 2011 pela Secretaria da Pessoa com Deficiência do Amazonas (Seped) |
A inserção no mercado de trabalho
está cada vez mais concorrida, principalmente para quem não possui
qualificação. Se para quem corre atrás as dificuldades são imensas, imagina
para as pessoas com deficiência que precisam lidar com as limitações do corpo.
Para oferecer qualificação, e inserir cada vez mais as pessoas com deficiência
no mercado de trabalho, o Governo Federal desde 2011, oferta cursos pelo
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Segundo a consultora técnica da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Lenise Trindade, o
Pronatec Viver Sem Limites está no eixo do Programa Nacional do Governo Federal
cujo o único critério de acesso é saber ler e ter a deficiência. Ainda segundo
Lenise, o grande entrave do mercado de trabalho é falta de escolaridade e
qualificação profissional.
“Se é difícil para a pessoa sem
deficiência conseguir emprego, imagina para quem tem alguma necessidade e já
enfrentou preconceito, foi visto como pessoa incapaz”, disse.
De acordo com Lenise, o Pronatec
Viver Sem Limites foi aderido em 2011 pela Secretaria da Pessoa com Deficiência
do Amazonas (Seped), porém por questões de operacionalização com o Ministério
da Educação (MEC) não houve matrículas e, por isso, o governo contratou 20
consultores para fazer a divulgação desse trabalho e mais pessoas com
deficiência sejam inseridas no programa e consequentemente no mercado de
trabalho.
No Amazonas, apenas 178 pessoas concluíram
um dos cursos ofertados pelas instituições participantes, como Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Instituto
Federal do Amazonas (Ifam). “Sabemos que esse número é muito baixo se comparado
com uma população de 790 mil pessoas com deficiência do Estado, analisou a
consultora.
Para Lenise a baixa procura pelos
cursos é motivada principalmente pela falta de divulgação e isso faz com que o
programa ainda não esteja consolidado.
Lenise explica que para atender os
municípios do interior há uma estrutura com balsas e carretas que circulam
pelos municípios próximos, portanto o que falta é as pessoas com deficiência
buscarem a qualificação.
Fonte: A Critica UOL
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