Chairless Chair, uma cadeira vestível que acompanha seus movimentos
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Chairless Chair, uma espécie de exoesqueleto, também pode servir de auxílio na locomoção de pessoas com deficiência |
Trabalhar por horas em pé nas linhas de produção
é uma tarefa extenuante. Mesmo com o avanço das leis, que obrigam os
empregadores a oferecerem intervalos de descanso, a rotina destes trabalhadores
nunca foi fácil, como bem retratou Charles Chaplin na obra-prima “Tempos
Modernos”.
Pensando em uma solução para esta questão,
a startup suíça Noonee concebeu a Chairless Chair, uma espécie de exoesqueleto
para a parte de baixo do corpo, que se transforma em um apoio para o descanso e
a melhoria da postura do trabalhador, quando necessário. A ideia veio de Keith
Ganura, fundador e CEO da empresa, que já havia trabalhado por um tempo na
linha de produção de uma fábrica de embalagens, período em que experimentou
todo o desconforto desta atividade.
O usuário “veste” a cadeira, que fica presa
às pernas e à cintura por meio de cintas,, sem impedir seus movimentos. É
possível andar e até correr normalmente quando a Chairless Chair não está
ativada. Mas basta apertar um botão para que ela trave na posição desejada e,
então, é possível “sentar” nela. Um sistema de amortecimento alimentado por uma
bateria permite que o peso do corpo seja redistribuído, aliviando a carga
exercida sobre a parte inferior das costas e sobre as pernas, direcionando esta
força para a parte de baixo da estrutura. A cadeira é produzida em alumínio e
fibra de carbono, materiais leves e resistentes, e sua bateria, recarregável,
dura 24 horas.
A invenção atraiu a atenção de empresas
como a Audi e a BMW, que já programaram testes com a cadeira para este ano. Mas
a Chairless Chair pode ser utilizada em outras situações, como mostra a imagem
do rapaz ao lado, lendo confortavelmente seu jornal sentado em sua cadeira
“instantânea” no transporte coletivo. Usar o acessório em shows e eventos –
locais onde a cadeira mais próximas pode estar a léguas de distância – são
algumas das outras boas alternativas já vislumbradas. Ainda não há informação
sobre o preço e a data de lançamento.
Fonte: O Globo e Blog Turismo Adaptado
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