CCBB oferece a versão tátil da exposição Visões
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Para quem tem deficiência visual é altamente
enriquecedor tocar nas réplicas em tamanho menor mas com o mesmo formato e
textura das obras originais. Mas o espaço de experimentação oferecido pelo
Educativo do Centro Cultural Banco do Brasil é aberto para quem quiser
vivenciar. É muito bacana. Depois de visitar a exposição, basta se informar na
recepção. O Educativo Aberto fica ali mesmo, no térreo.
Experiência sensorial
Tempos atrás, me deparei com um grupo circulando pelo
Memorial com os olhos vendados guiados por dois mediadores e acompanhei a roda
de bate-papo deles após a visita, antes mesmo de tirarem os tapa-olhos.
Cheiros, sons, mudança de temperatura, tato e a própria intuição tornam-se mais
intensos quando se é privado da visão e, mais que isso, aguça a percepção e o
reconhecimento do outro.
Melhor para todos
Nas minhas andanças pelo Circuito Cultural Praça da
Liberdade tenho percebido uma preocupação cada vez maior com a acessibilidade,
nos seus diversos aspectos, em todos os espaços e museus. Sempre há atividades
voltadas para pessoas com deficiência seja na visita aos espaços ou em ações
que dialoguem com a programação. A experiência é enriquecedora também para quem
não tem deficiência.
Acessibilidade
Neste sábado (20), o Espaço do Conhecimento UFMG terá o
dia dedicado ao tema acessibilidade para marcar o Dia Nacional de Luta da
Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. O Café Controverso
debaterá a surdez, haverá visita acessível em Libras à exposição Demasiado
Humano e a oficina “Acessibilidade em museus: comunicação, sentidos e ações”.
As atividades são gratuitas. Confira detalhes da programação no site do museu,
espacodoconhecimento.org.br .
Fonte: Jornal Hoje em Dia por Liliane Nogueira.
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