Tetra-amputado dá a volta por cima, escreve livro e deixa cadeira de rodas
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Em 2009, aos 18 anos, Pedro
Pimenta foi surpreendido por uma doença que mudou completamente a vida dele. O
jovem teve meningite e recebeu o diagnóstico de uma doença fatal que se
espalhou rápido por sua corrente sanguínea, o que o deixou cara a cara com a morte.
“Fiquei em coma duas vezes, a primeira quando cheguei ao hospital, com menos de
1% de chance de sobreviver, e a segunda antes da minha cirurgia. Procurei ter
atitudes positivas e não ficar só reclamando”, contou ele, que encarou de
frente os desafios impostos pela vida e a amputação dos braços e das pernas:
"Muita coisa mudou na minha vida. Quando saí do hospital, minha vida
estava sentenciada a uma cadeira de rodas com um cuidador. E hoje eu não tenho
nenhum dos dois".
Cinco anos após a doença,
Pedro escreveu um livro contando sua batalha e disse para Fátima Bernardes que
celebra todos os anos o dia em que conseguiu deixar a cadeira de rodas de lado
e voltou a andar com o auxílio de próteses. “Deixei a cadeira de rodas em 2010.
Não tenho nada contra a cadeira de rodas, mas tinha o sonho de voltar a andar e
olhar as pessoas nos olhos, e eu conquistei”, comemorou o jovem, que explicou
também que esse instinto de superação está em todos, só é preciso de um evento
motivador para ele aflorar: "Se algum dia alguém me dissesse que eu ia
ficar sem os braços e sem as pernas, eu não conseguiria visualizar do que eu
seria capaz. É como escrevi no livro: ‘Se alguém me dissesse que nos meus 18
anos eu perderia meus braços e pernas, diria que era melhor morrer. Não podia
imaginar como viver e ser feliz como tetra-amputado, assim como não acreditaria
que menos de cinco anos mais tarde eu estaria em cima de um palco, dando
palestras, trabalhando como mentos, orientando e servindo de inspiração para
outras pessoas’".
Fraqueza não está no
dicionário desse jovem, que passou por cima das dificuldades e hoje motiva
outras pessoas com sua história de vida. "Desde que eu comecei essa minha
jornada, eu percebi a reação positiva das pessoas, que se inspiram mesmo. Através
da palestra passo essa mensagem de positividade e de amor à vida. Hoje moro nos
Estados Unidos, faço faculdade de economia, dou palestras, visito hospitais e
sirvo de mentor para amputados. Ensino não só a usar as próteses como encarar a
vida também".
Pedro Pimenta antes da doença (Foto: Arquivo pessoal) |
Fonte: Globo e Blog APNEN Nova Odessa
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