Atividades na água reduzem edemas e geram bem-estar aos cadeirantes
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Na piscina, a pessoa tem a facilidade para executar os
movimentos, seja de maneira passiva e ativo-assistida, com ajuda profissional
ou mesmo sozinho.
Por Sandra Wegner Rio de Janeiro
Você que passa o dia todo sentado numa cadeira de rodas e passa dela para o carro ou cama. Nunca sente suas costas livres, seu corpo está sempre em contato com diferentes encostos ou assentos duros, macios e etc...Como a água pode ajudá-lo?
O empuxo que é uma das propriedades físicas da água
ajuda você a flutuar. A temperatura da água, que deve estar em torno de 32
graus, é muito confortável e vai ajudar a diminuir a espasticidade, ou seja, a
rigidez dos braços e pernas.
A pressão hidrostática vai atuar na eliminação ou
diminuição do edema apresentado muitas vezes nos cadeirantes por ficarem com as
pernas para baixo durante muito tempo. Você já parou para pensar como é bom
ficar na água livre dos encostos, sentir a água envolvendo e acariciando o seu
corpo.
O criador do watsu, Harold Dull, diz: “Na água a alma
encontra a liberdade que o corpo perdeu”. Esta frase é muito profunda e só entende
aquele que passou por isto. Na água, a pessoa tem mais facilidade para executar
os movimentos, de maneira passiva e ativo-assistida com a ajuda do profissional
ou ativos realizados sozinho, de acordo com as seqüelas deixadas pela lesão.
Em primeiro lugar é indicado a fisioterapia aquática,
quando tentamos recuperar e ativar ao máximo a musculatura. Existe uma área de
preservação da lesão ao redor de onde há contração muscular. Ela deve ser ativada e estimulada ao máximo
através de todos os movimentos possíveis.
A lesão, seja ela parcial ou total, precisa de análise clínica, através da prática, estimulando o paciente ao máximo, com exercícios específicos. Existem vários tipos de relaxamento passivo, como o watsu que é a volta ao útero materno, onde o aconchego é muito grande e a movimentação muito ampla, diminuindo as retrações, trabalhando as assimetrias.
Em segundo lugar, o paciente pode nadar. Será um nado utilitário adaptado às possibilidades apresentadas pela paciente. É indicada como exercício aeróbico. Outra atividade importante e prazerosa é o mergulho adaptado, no qual a liberdade é maior por estar integrado à natureza, no meio dos peixes, corais e da vegetação passando por você.
Há outros esportes como stand up paddle, canoagem, entre outros. Vamos alargar nosso horizonte trazendo bem estar à nossa vida, mais prazer em viver, através dos recursos que o meio aquático proporciona. Para aqueles que eram atletas ou muito ativos podem tentar competir pela natação especial.
O importante é não ficar estagnado na cadeira, é mexer-se e ver que existem outras possibilidades que serão transferidas para o nosso dia a dia.
A lesão, seja ela parcial ou total, precisa de análise clínica, através da prática, estimulando o paciente ao máximo, com exercícios específicos. Existem vários tipos de relaxamento passivo, como o watsu que é a volta ao útero materno, onde o aconchego é muito grande e a movimentação muito ampla, diminuindo as retrações, trabalhando as assimetrias.
Em segundo lugar, o paciente pode nadar. Será um nado utilitário adaptado às possibilidades apresentadas pela paciente. É indicada como exercício aeróbico. Outra atividade importante e prazerosa é o mergulho adaptado, no qual a liberdade é maior por estar integrado à natureza, no meio dos peixes, corais e da vegetação passando por você.
Há outros esportes como stand up paddle, canoagem, entre outros. Vamos alargar nosso horizonte trazendo bem estar à nossa vida, mais prazer em viver, através dos recursos que o meio aquático proporciona. Para aqueles que eram atletas ou muito ativos podem tentar competir pela natação especial.
O importante é não ficar estagnado na cadeira, é mexer-se e ver que existem outras possibilidades que serão transferidas para o nosso dia a dia.
Fonte: Globo Esporte e Blog APNEN Nova Odessa
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