Elite paralímpica se reúne em BH
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Celeiro de novos talentos, Belo Horizonte
volta a sediar, a partir da próxima quinta (31), a Copa Butija de Tênis em
Cadeira de Rodas. A segunda edição do torneio da categoria Future traz como
novidades 63 inscritos de cinco países (Argentina, Chile, Colômbia, França e
Uruguai), além do Brasil, e uma nova chave entre as três já existentes: a Quad,
voltada a tetraplégicos, que se junta às categorias Masculino, Feminino e
Júnior (até 18 anos). Os duelos em simples e duplas valem pontos para o ranking
da ITF (Federação Mundial de Tênis) e a vaga no Para-Pan de Toronto’2015, o que
promete embates acirrados nas quadras da Associação Esportiva Social Ermelinda
Vital (AESEV), na Av. Otacílio Negrão de Lima, 7.030, em frente ao Parque
Ecológico da Pampulha.
Ao todo, serão 128 jogos de quinta a
domingo (3). A fórmula de disputa, explica o técnico da Seleção e organizador
do torneio, Leonardo Flávio de Oliveira, o Léo Butija, é em melhor de três
sets. “Fizemos a primeira edição do torneio, em 2013, com 40 jogadores. Depois
do evento, passei a trabalhar com 17 cadeirantes na academia. Antes, eram
cinco. O torneio deste ano já é recorde na América do Sul, uma vez que nunca
houve tantos inscritos”, aponta Butija.
A única regra que diferencia a modalidade
do tênis convencional é a possibilidade de acertar a bolinha após o segundo
quique – altura de rede e quadra são iguais. As cadeiras de rodas, por outro
lado, são desenvolvidas de acordo com as medidas de cada atleta. Em comum, elas
tem material mais leve e rodas inclinadas. O tênis de cadeira de rodas é muito
procurado por cadeirantes pelos benefícios à saúde.
Dupla ansiosa Dois atletas paralímpicos da
Seleção de tênis de cadeira de rodas, ambos de BH, também prometem uma disputa
acirrada. Campeão e vice da Copa Butija’2013, respectivamente, Daniel Alves
Rodrigues, 27, e Rafael Medeiros, 24, estão animados com a chance de voltar a
jogar em casa. “O torneio está forte, com maior número de atletas e busca por
pontos. Todos vêm com a intenção de ganhar e somar, o que eleva o nível
técnico”, avalia Daniel, medalha de ouro nos Jogos ParaSulamericanos’2014 no
Chile e prata no Mundial’2014, recém-disputado na Holanda. Para Rafael, que
representou o Brasil em Londres’2012, a meta é fazer um resultado melhor e
levar o título. Ele foi prata em simples e dupla e ouro na duplas mistas no
ParaPanamericano Juvenil da Colômbia’2009. “Disputei mais torneios
internacionais, o que me trouxe mais experiência. Estou pronto para lidar com
situações do jogo”, garante.
Fonte: site do Jornal Estado de Minas por
Bruno Freitas e Blog Sempre Incluídos
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