Livro - Um olhar para os assimétricos

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Livro - Um olhar para os assimétricos
Gênero: artigos jornalísticos
Páginas: 184
Formato: 15,5 x 23 cm
Preço: R$ 38,00

Para o fim de semana, fica a dica do livro Assimétricos do jornalista Andrei Bastos. A obra é uma coletânea de textos militantes do autor publicados entre 2005 e 2012. Assimétricos foi lançado em outubro de 2013, no Rio de Janeiro e pode ser adquirido na versão impressa e digital.

Embaixo a entrevista feita com Andrei Bastos:

Você é jornalista, mas já escrevia sobre este tema, nos jornais onde trabalhou?
Para se ver como a questão da deficiência é “invisível”, ou era até bem pouco tempo, eu sequer tinha ouvido falar desse tema, a não ser quando alguma pessoa próxima se acidentava e ficava deficiente.

Quando e como você perdeu parte da perna?

Fui obrigado a desarticular minha perna esquerda inteira no início de 2003 por causa da recidiva de um tumor cancerígeno ósseo que descobri em 1999 na tíbia da mesma perna.

Antes disso você já se sensibilizava pela questão?

Sim, eu me aproximei da causa das pessoas com deficiência ao ajudar a técnica de ginástica artística Georgette Vidor, paraplégica, na sua campanha para deputada estadual no Rio de Janeiro, em 2002.

Desde quando milita a favor do grupo de pessoas com deficiência?

Desde meu envolvimento político com Georgette Vidor, em 2002.

Como percebe a questão da acessibilidade nesses últimos 20 anos?

As soluções dos problemas de acessibilidade não avançaram quase nada nesse período e as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida continuam vivendo sem autonomia e prisioneiras das suas próprias casas, sem poder exercer o direito fundamental de ir e vir.

O que acha sobre o exoesqueleto criado por Nicolelis, seria uma falsa esperança?

A ciência e a tecnologia têm avançado muito no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência e o exoesqueleto é um dos aspectos desse avanço, representando uma esperança concreta de melhores dias para quem puder desfrutar do seu uso ou do uso de modelos mais aprimorados.

Como percebe a Reatech e feiras que enxergam as pessoas com deficiência como consumidores?

Sem dúvida nenhuma, a percepção das pessoas com deficiência como consumidoras é uma demonstração de que, mesmo a duras penas e ainda faltando muito, o seu processo de inclusão tem avançado, de que sua luta não tem sido em vão. Basta ver que o sistema bancário é totalmente acessível para as pessoas com deficiência.



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