Convívio com deficientes intelectuais é desafio para pais e educadores
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Dos 2,6 milhões
brasileiros com deficiência intelectual, 49% são analfabeto.
Oitenta e cinco por cento estão fora do mercado de trabalho.
Oitenta e cinco por cento estão fora do mercado de trabalho.
Eles querem
trabalhar, gostam de estudar e de curtir a vida. Nesta terça-feira (3), o
Profissão Repórter mostra histórias de quem tem ou convive com a deficiência
intelectual. Quase metade (49%) são analfabetos e 85% estão fora do mercado de
trabalho. São 2,6 milhões brasileiros com deficiência intelectual.
“Me deixa
constrangida, às vezes. Todo mundo fica olhando para a minha cara, as pessoas
podem ficar pensando ‘que educação é esse que essa mãe dá para esse filho?’.
Muita gente acha que eu estou agredindo”, declara Eliane Macedo da Silva, mãe
de Venâncio.
A repórter Eliane
Scardovelli foi uma dessas pessoas. Ela e o repórter cinematográfico Rafael
Batista estavam fazendo outra reportagem quando conheceram Eliane. Eles
acompanharam a luta dessa mãe que cuida sozinha do filho com a síndrome de
Adams-Oliver.
A síndrome
compromete o desenvolvimento intelectual e também causa má formação nos pés e
nas mãos. Em 2008, mãe e filho foram para São Paulo buscar tratamento. O pai
ficou na Bahia e a síndrome só foi diagnosticada no ano passado.
Hoje ela tenta uma
vaga em uma escola regular. A inclusão escolar é um desafio para pais e
professores. Conseguir uma vaga – o que é previsto por lei - é tão difícil
quanto educar essas crianças.
As repórteres
Danielle França e Danielle Zampollo mostram o desafio dos professores para
atender às necessidades do aprendizado dos alunos e também de crianças que
requerem atenção especial. Entre elas, Pedro, que possui a síndrome de
Silver-Russel - que além de prejudicar o crescimento, pode dificultar o
aprendizado - e Milena, que tem síndrome de Down.
“Nosso papel é
fazer com que ele participe desse mundo, que ele viva as mesmas coisas que as
outras crianças da mesma faixa etária vivem. Quando eles ficam reclusos, eles
não se põem na sociedade e vindo para escola eles vão ter essa convivência, vão
crescer mais, vão ter um aprendizado melhor ”, explica Marlene Maciel, diretora
de escola.
No Brasil, só 15%
das pessoas com deficiência intelectual têm alguma ocupação profissional. A
repórter Jackeline Salomão acompanhou o dia a dia de Amélia, uma jovem com
síndrome de Opitz, que trabalha como auxiliar de farmácia. A síndrome atinge as
estruturas do corpo e da fala, além de poder prejudicar também a capacidade
intelectual.
Na APAE, jovens já
empregados, passam por treinamentos. Erick é um deles. Um jovem que nasceu com
a síndrome X Frágil e é atendente em uma lanchonete. A síndrome compromete o
desenvolvimento intelectual. Apesar das limitações, o trabalho e a música o
ajudam no convívio e em seu desenvolvimento.
Fonte: http://g1.globo.com/
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