MEC quer formação de pessoas com deficiência
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Abdias Nascimento, negro, economista, deputado, senador, artista. Morreu em maio de 2011, aos 97 anos, sendo um dos mais influentes brasileiros na construção do perfil do negro como cidadão de direitos e do enfraquecimento, mesmo que ainda em pouca escala, do preconceito que assola o país.
Nesta quinta-feira (21/11), o Ministério da Educação (MEC) lançou um programa de desenvolvimento acadêmico que carrega o nome deste grande ativista. O Programa Abdias Nascimento de intercâmbio é voltado para estudantes negros, indígenas e com deficiência do ensino superior e já está em vigor.
De acordo com a publicação o objetivo do programa é proporcionar a formação e a capacitação de estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas, com deficiência ou com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, com elevada qualificação em universidades instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.
Para o MEC, o programa vai dar oportunidades de novas experiências educacionais e profissionais a esses estudantes. O programa também ampliará a participação de estudantes negros, indígenas e com deficiência, em cursos técnicos de graduação e pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Outros pontos importantes são a promoção da igualdade racial, a valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, além da acessibilidade e da inclusão no Brasil, bem como estimular a troca de experiência em âmbito internacional para a construção de igualdade de direitos e de oportunidades no país.
O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras e parte será destinada aos cursos de ciências humanas.
Os critérios de participação do programa serão definidos pela Secretaria de Alfabetização Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Da Redação com Agência Brasil
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