Animais são treinados para ajudar pessoas com autismo a interagir com outras pessoas
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Nos Estados Unidos,
cresceu o número de animais treinados para ajudar no tratamento de pacientes
com autismo.
Segundo Jorge Pontual, correspondente da GloboNews em Nova York,
além de fazer companhia, esses animais também podem ter um papel fundamental no
tratamento de várias doenças. “No caso de crianças com autismo, o
relacionamento com o animal é muito mais fácil e isso estimula a criança a
desenvolver a possibilidade de se relacionar com os outros. Tem muito animal
que é treinado, por exemplo, para pacientes com epilepsia, para detectar quando
a pessoa vai ter o ataque. O animal detecta antes, acalma a pessoa. Em muitos
casos são animais treinados, e aí são caríssimos”, diz Pontual.
Esse animais
podem, inclusive, ajudar os veteranos de guerra dos Estados Unidos a superar
traumas. “Eles têm problemas muito sérios, eles entram em convulsão, que são
atenuados quando eles andam com esses animais que são treinados para isso e que
são certificados”, diz o jornalista.
Segundo Pontual, nos EUA, basta que o
médico te dê uma receita dizendo que a pessoa usa um animal para resolver,
atenuar ou tratar doença mental e esse animal passa a ser aceito em qualquer
lugar. “Você embarca em avião, vai a restaurante, apresentando esse documento
que diz que você precisa do animal para te dar assistência. Pessoas que têm
depressão, ansiedade, e outras situações. Isso está virando uma coisa comum”,
revela.
Para que as pessoas não abusem dessa vantagem usando um animal que é só
doméstico, com esse documento, algumas companhias aéreas só permitem um animal
desses por voo. “Se você já está usando essa vaga única, vai impedir que uma
pessoa cega que tem um cão guia, ou uma dessas pessoas veteranas de guerra que
tem o animal para tratar o trauma, embarque no mesmo avião. Então é realmente
uma recomendação que não se abuse nesse tipo de vantagem”, alerta Pontual.
Fonte: G1
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