Lugar inacessível prejudica a todos
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Calçadas esburacadas, falta de rampas, além de outros
fatores que caracterizam a falta de acessibilidade, não prejudicam apenas
cadeirantes, ou outras pessoas com deficiência, mas todos os cidadãos que
circulam pelas ruas e locais públicos de boa parte das cidades do Brasil, assim
como no Vale do Paraíba.
Isso ocorre por um único motivo: o ser humano é vulnerável,
ou seja, a qualquer instante pode fraturar uma perna, ou sofrer outros tipos de
ferimentos. Logo, um buraco, desnível ou inacessibilidade pode fazer uma grande
diferença, principalmente para as pessoas com mobilidade reduzida, as que
possuem dificuldade de locomoção temporária, ou permanente, entre elas, idosos,
gestantes, etc.
As pessoas idosas, por exemplo, sofrem com a falta de
acessibilidade, pois, nesta época da vida, costumam apresentar dificuldades
físicas, o que interfere nas atividades cotidianas, como subir escadas e
caminhar pelas calçadas – e, se elas estiverem esburacadas, a tarefa pode se
tornar ainda mais difícil.
Há de se lembrar também de outros casos que são encontrados
em nosso dia-a dia e que talvez você nem tenha se dado conta de que eles
precisam de boas condições de acessibilidade. Podemos citar como exemplo, as
mulheres que usam calçados com salto precisam desviar dos buracos das calçadas
para não cair, assim como mães que empurram carrinhos de bebê e têm de realizar
a mesma tarefa para evitar um acidente. É preciso lembrar ainda do pipoqueiro,
ou do sorveteiro, que diariamente precisam fazer muita força para empurrar os
seus carrinhos pelas ruas “estruturalmente prejudicadas” para garantir o seu
sustento.
Enfim, são tantas as pessoas que dependem de boas condições
de acessibilidade que a citação de todos os casos não caberia neste texto.
Oferecer uma estrutura que permita a livre circulação das pessoas é dever do
Poder Público e dos cidadãos (não podemos nos esquecer dos comerciantes e
moradores, que são responsáveis pela manutenção das calçadas de seus
estabelecimentos comerciais e residências, respectivamente). A luta pela
melhoria da acessibilidade deve ser de todos. De todos mesmo.
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