Governo vai oferecer cadeiras de rodas e acessórios para aparelhos auditivos para deficientes
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Pacote de R$ 205,2 milhões de investimentos foi anunciado nesta terça pelo ministro da saúde
O Ministério da Saúde também vai liberar recursos para qualificar o atendimento a pessoas com deficiência em 47 CEO (Centros de Especialidade Odontológica) do País, aumentando em 50% o valor para que os profissionais sejam capacitados para usar técnicas especializadas para tratamento desse público. Cada centro terá uma cadeira de rodas 40 horas por semana para atendimento. Mais de 200 CEOs já foram qualificados.
CADEIRAS
DE RODAS – Serão incorporadas mais 6 tipos de cadeiras de rodas no Sistema
Único de Saúde, além das cadeiras de rodas padrão – adulto e infantil – e cadeira
de rodas para tetraplégico manual, que continuarão a ser ofertadas na rede
pública de saúde. Com as novas incorporações, o SUS passa a ofertar, dentro de
6 meses, a cadeira motorizada, equipada com motor elétrico, que pode ser movida
por controle remoto, pelo queixo ou boca. Também ofertará a cadeira monobloco,
leve e portátil, que possui mecânica favorável à propulsão e manobras em
terrenos acidentados. Serão incorporadas ainda cadeira de rodas para pessoas
acima de 90 quilos, para banho em concha infantil, com encosto reclinável, com
aro de propulsão –, adaptação postural em cadeira de rodas.
Outra nova incorporação será um dispositivo
auditivo para crianças de 5 a 17 anos com deficiência auditiva (de grau leve,
moderado, severo ou profundo) matriculadas no ensino fundamental I e II e
ensino médio. O acessório, acoplado ao aparelho auditivo, elimina o excesso de
ruídos que interferem na interpretação do aluno. Um microfone posicionado
próximo a boca do professor capta a fala com boa intensidade, reduzindo os
efeitos de reverberação e ruídos, e o som captado é enviado via FM diretamente
para o receptor, qualificando o aprendizado do estudante. Após a publicação das
portarias que incorporam as novas tecnologias, o SUS tem até 6 meses para
efetivar a oferta à população.
TESTE DO PEZINHO – Já a ampliação do acesso a
exames do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que realiza o Teste do
Pezinho, abarcará os estados do Acre, Alagoas e Sergipe na Fase III, e São
Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul na Fase IV. A Fase III é capaz
de identificar em recém-nascidos as doenças hipotireoidismo congênito,
fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose cística. E a Fase IV, além dessas,
identifica deficiência da biotinidase e hiperplasia adrenal primária. Com as
incorporações, um total de 16 estados terá o teste do pezinho na Fase III e
quatro na fase IV. Os testes são implantados nos estados em quatro fases,
conforme a estruturação dos serviços – capacidade de oferta dos testes de
laboratório, contratação de profissionais para o acompanhamento do paciente e a
estrutura para o tratamento. Com, isso, cerca de 545 mil crianças devem ser
beneficiadas por ano.
Essas são as primeiras medidas do programa Viver Sem Limite, Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançado pela presidente, Dilma Rousseff, em 2012. Os novos serviços e equipamentos estão voltados à inclusão social dos brasileiros com deficiência, garantindo autonomia e independência a esse público e possibilitando melhor qualidade de vida.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o Sistema único de Saúde está se organizando para que as pessoas com deficiência não tenham limitações.
— Quem impõe limites a esses brasileiros é a sociedade que não se organiza. Quando o governo federal lançou o programa Viver Sem Limite inaugurou um novo padrão de atendimento para essa grande população brasileira.
O SUS (Sistema Único de Saúde) em seis estados vão oferece exames do teste do pezinho que diagnostica doenças no recém-nascido.
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