Conta-gotas para deficientes visuais é desenvolvido por pesquisadores da UFPB

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Tecnologia funciona com um sensor, que emite um sinal a cada gota que atravessa o equipamento, auxiliando na contagem.

Conta gotas sonoro é desenvolvido por pesquisadores da UFPB, para auxiliar pessoas com limitações visuais — Foto: PING/Divulgação

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um conta-gotas para pessoas com deficiência visual, sejam elas cegas, com baixa visão, idosos ou qualquer indivíduo que tenha dificuldade visual para administrar medicamentos em gotas. A tecnologia funciona com um sensor, que emite um bipe a cada gota que atravessa o equipamento, auxiliando na contagem.

O equipamento, chamado de Ping, tem oito centímetros de diâmetro e um e meio de altura. É um produto que pode ser colocado no bolso e seu uso é feito na boca do copo, onde as gotas do medicamento devem passar por dentro do sensor. Ele também pode ser utilizado diretamente na boca do usuário.

O Ping é feito de plástico, confeccionado por meio de uma impressora 3D, para manter o baixo custo. "Hoje, o item mais caro para sua produção é a bateria, uma pilha de controle remoto de portão eletrônico, que custa entre R$ 3 e R$ 5. Portanto, o aparelho deve chegar ao mercado com preço bem acessível”, afirma João Victor Nogueira, um dos idealizadores.

O aparelho é resultado dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) do estudante de engenharia de produção mecânica João Victor e da estudante de engenharia elétrica Rosiane Agapito da Silva.

João Victor relata que, ao realizar um trabalho no Instituto dos Cegos em João Pessoa, viu que muitos na instituição têm a necessidade de um produto que os auxilie a tomar remédio em gotas, além de existir mães cegas que não conseguem dar remédio em gotas para os seus filhos. Por essa razão, os estudantes ressaltam a importância do dispositivo, que pode possibilitar mais autonomia para pessoas com limitações visual, porque existem remédios que, ao passar um pouco da dosagem, oferecem risco de overdose.

O design do produto foi desenvolvido pela Spark, empresa holandesa com base em Recife, Pernambuco. A empresa Contra Criativos, uma aceleradora de startup, também faz parte do time e criou uma modelo de negócios e estratégias de pré-produção. O dispositivo está em fase de ajustes e depende de programas de incentivos para chegar ao mercado.

Equipamento é desenvolvido para auxiliar pessoas com limitações visuais a tomar remédios de gotas; Ping funciona por sensor — Foto: PING/Divulgação

Fonte: G1

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