Dia Mundial do Autismo: “Respeito para todo o espectro”
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Instituto Mauricio de Sousa
participa da campanha nacional de 2020
Em 2020, pela primeira vez, a comunidade envolvida com a
causa do autismo no país todo segue unida, em uma campanha nacional com tema
único: “Respeito para todo o espectro”, para celebrar o Dia Mundial de
Conscientização do Autismo, que acontece hoje, dia 2 de abril.
A data foi criada em 2007 pela ONU
(Organização das Nações Unidas) e desde então os cartões-postais de todo o
planeta se iluminam de azul. No Brasil, o Cristo Redentor é quem se acende para
lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade.
E o André, personagem autista da
Turma da Mônica, não poderia ficar de fora. Com a parceria entre o Instituto
Mauricio de Sousa e a Revista Autismo, André figura um dos cartazes da
campanha nacional, aumentando a conscientização.
O objetivo é alertar adultos e
crianças sobre a importância de se informar a respeito do autismo, cada vez
mais diagnosticado em todo o mundo por conta de maior disseminação de
informação. Em parceria com a revista, toda edição da publicação traz uma
história em quadrinhos inédita do André e da Turma da Mônica. Já foram
publicadas cinco histórias na revista, além da tirinha especial.
“Criamos o André inicialmente para
participar de vídeos e revistas institucionais e conscientizar os pais sobre os
sinais do autismo. Hoje, ele integra as historinhas da Turma da Mônica,
mostrando às crianças como podemos aprender com as diferenças. Eu mesmo tenho
aprendido muito desde a criação do personagem. Ficamos muito satisfeitos de ter
o André na campanha”, diz Mauricio de Sousa.
#RESPECTRO
Ao mencionar “todo o espectro” no
tema, a campanha deixa claro que há uma extensa diversidade, um espectro, na
maneira como o autismo afeta cada indivíduo, havendo desde pessoas com graves
comprometimentos e comorbidades (outras condições de saúde associadas, como
epilepsia e deficiência intelectual) até os chamados “autistas de alto
funcionamento”, com sinais e sintomas leves do transtorno (antigamente
diagnosticados com síndrome de Asperger). Por isso, o nome técnico ganhou a
palavra “espectro”, Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), pela grande
variação de características e intensidades.
O pedido é por respeito nas
políticas públicas, respeito no tratamento e terapias, respeito na inclusão no
mercado de trabalho, na educação, em eventos, na sociedade de um modo geral e,
logicamente, mais informação e menos preconceito.
A ONU, por meio da Organização
Mundial da Saúde (OMS), considera a estimativa de que aproximadamente 1% da
população mundial esteja dentro do espectro do autismo,
a maioria sem diagnóstico. No Brasil, temos apenas um estudo de prevalência de
TEA até hoje, um estudo-piloto, de 2011, em Atibaia (SP), de 1 autista para
cada 367 habitantes (ou 27,2 por 10.000) — a pesquisa foi feita apenas em um
bairro de 20 mil habitantes da cidade. Segundo a estimativa da OMS, o Brasil
pode ter mais de 2 milhões de autistas.
Fonte: Vida + Livre
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