Conheça o Programa Nacional do Livro Didático Acessível
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Projeto
destina obras escritas em braille-tinta para estudantes cegos ou com baixa visão
O Sistema Braille é um sistema formado por
códigos táteis que possibilitam a leitura e a escrita das pessoas com
deficiência visual. O Ministério da Educação (MEC) trabalha para tornar o
ensino brasileiro mais inclusivo. Uma das principais ações para promover a
acessibilidade é o Programa Nacional do Livro Didático Acessível
(PNLD/Acessível), que destina livros escritos em braille-tinta para estudantes
cegos ou com baixa visão.
“A partir de 2019, os livros didáticos passaram
a ser impressos em braille e letras ampliadas em português. São entregues aos
alunos cegos os mesmos livros que o restante dos alunos da classe recebe. Desse
modo, tanto as famílias como os professores podem acompanhar o que o estudante
que utiliza o braille está lendo”, explicou a secretária de Modalidades
Especializadas de Educação, Ilda Peliz.
O programa garante que estudantes com
deficiência visual matriculados em escolas públicas tenham pleno acesso ao
conteúdo. A distribuição dos exemplares é realizada com base nas matrículas
informadas pelo Censo Escolar do ano anterior. Os livros acessíveis não são de
uso único, portanto podem ser utilizados por outro aluno no ano seguinte.
Em 2019, o ministério distribuiu 28.743 livros
produzidos em braille-tinta para alunos do primeiro ao quinto ano do ensino
fundamental. Pela primeira vez, todos os estudantes cegos ou com baixa visão
dessa etapa receberam material adaptado.
Em 2020, o MEC ampliou a oferta e, de maneira
inédita, estabeleceu a produção do livro em braille-tinta para os estudantes
cegos ou com baixa visão de todas as séries do ensino fundamental. Neste
momento, o ministério está trabalhando na avaliação e entrega de 10.776 livros
para estudantes do sexto ao nono ano.
Todos os livros seguem orientações da Comissão
Brasileira do Braille (CBB), instituída pela Portaria nº 1.372, de 16 julho de
2019. Vinculada à Secretaria de Modalidades Especializadas de
Educação (Semesp), a comissão é responsável pela padronização, aplicação,
acompanhamento e atualização do Sistema Braille.
Fonte: Vida + Livre
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