Soluções para pessoas com deficiência disputam prêmios no Festival SESI de Robótica

Compartilhe


Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.

Descrição da imagem #pracegover: Foto dupla. No lado esquerdo, alunos da equipe Red Rabbit, do SESI Americana, três meninas e dois meninos. Uma das meninas está sentada na cadeira de rodas. No lado direito, a solução criada pelo grupo, uma porta inteligente para banheiro acessível. Crédito: Divulgação.

Estudantes de todo o País participam neste fim de semana do Festival SESI de Robótica, competição que reúne alunos de todo o País, entre 9 e 19 anos, em três modalidades: FIRST LEGO League, FIRST Tech Challenge e F1 nas Escolas. Começa nesta sexta-feira, 6, e vai até domingo, 8, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.

O evento organizado pelo Serviço Social da Indústria é aberto ao público e classifica as melhores equipes para torneios internacionais, como o World Festival, a copa do mundo de robótica que será realizada em abril, em Houston (EUA). Os grupos foram selecionados em torneios regionais realizados desde dezembro do ano passado.

Na modalidade FIRST LEGO League, no desafio ‘City Shaper’, construindo cidades inteligentes e sustentáveis, os estudantes precisam criar soluções para casas, prédios e o bairro de cada um no futuro, para melhorar o transporte e acessibilidade, além de evitar e desastres naturais.

Nessa categoria, quatro projetos voltados às pessoas com deficiência chamam atenção. Cada vez mais, em festivais desse tipo, propostas inovadoras de tecnologia assistiva desenvolvida por crianças e adolescentes estão ganhando espaço.

SESI Gravataí (RS) – Alunos da equipe Kronos desenvolveram o aplicativo ‘Kmobi’, que mapeia calçadas para melhorar o deslocamento de pessoas com e sem deficiência. Criado a partir das experiências de pessoas com deficiência visual, cadeirantes, idosos e até para quem empurra um carrinho de bebê, o app tem a mesma lógica do Waze e mostra os melhores trajetos, avaliando a condição da calçada, desnivelamentos e buracos.

SESI de Americana (SP) – Alunos da equipe a Red Rabbit criaram uma solução para o banheiro acessível da própria escola. A ‘Porta Inteligente’ facilita a entrada no recinto com um cartão magnético que tem sensor RFID, o mesmo utilizado nas cabines de pedágio. O dispositivo ajusta o tempo de abertura e fechamento, além de enviar um alerta ao computador do diretor da unidade sobre o tempo de permanência do aluno no local. O grupo foi inspirado por uma colega com deficiência física severa que está sempre acompanhada de uma cuidadora, mas ainda assim elas enfrentam dificuldades para abri a porta do banheiro.

SESI Caminho de Areia (BA) – Estudantes da equipe Chronos desenvolveram um totem acessível para pontos de ônibus com informações em áudio e em braille. O equipamento é voltado a pessoas com deficiência visual, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Os alunos tiveram a ideia ao acompanhar a rotina de um colega está perdendo a visão por causa de uma condição genética e começou a ter dificuldades para ir à escola e voltar para casa.

SESI Brusque (SC) – A equipe Tecnorob Evolution criou o ‘Poste Luminoso’, peça com aproximadamente dois metros de altura que tem um botão para quem precisa atravessar a rua. O equipamento aciona uma iluminação especial que alerta os motoristas no local. A ideia é garantir mais segurança, principalmente em vias de grande movimento.

Descrição do vídeo #pracegover: Modelo em materiais descartáveis da porta inteligente para banheiro acessível. Um estudante aproxima um cartão do sensor e a porta abre. Após alguns segundos, uma luz é acesa do lado de fora. Crédito: Divulgação.

O festival tem uma uma área de experimentação livre, com programação para engajar o público em atividades de produção de objetos e sistemas, num exercício de criatividade, exploração livre, tentativa e erro e do aprender fazendo.

No setor ‘Desmonte e Crie’, os visitantes aprendem a abrir brinquedos eletrônicos que não são mais utilizados, conhecer seu funcionamento e reutilizar suas peças na área de livre experimentação para a produção de outros objetos. Para participar dessa atividade, é necessário trazer um brinquedo que seja movido a pilha, que se movimente e que possa ser aberto e desmontado, como carrinhos de controle remoto, robôs, bonecos e ursos de pelúcia com movimento.

Também haverá oficinas desenvolvidas por artistas e especialistas da área de tecnologia do Programa ACESSE, para a construção de conhecimentos e reflexões sobre diversos temas, articulando com a prática pedagógica e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A programação voltada a professores e educadores está com inscrições abertas na página https://forms.gle/nPuor5Yp8pq5h5Tx7.


Fonte: Estadão

Compartilhe

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu Comentário é muito importante para nós.

Cursos e Eventos

Vídeos no Youtube

Unawheel - Entrega e primeiro passeio

Unawheel - Entrega e primeiro passeio
Unawheel - Entrega e primeiro passeio

Imagem 1

Imagem 1
20 anos na cadeira de rodas

Imagem 2

Imagem 2
Tetra Dirigindo? Como consegui tirar a CNH

Lives da Fê no Insta

Live com a Isabela Ribeiro

Live com a Isabela Ribeiro
Converso com a Isabela sobre Autoestima e superação

Live sobre Pessoas com deficiência: Exemplo de superação? Ou não?

Live sobre Pessoas com deficiência: Exemplo de superação? Ou não?
Converso com a Váleria Schmidt @schmidt sobre Pessoa com deficiência: Exemplo de superação? Ou não?

Live com Roberto Denardo

Live com Roberto Denardo
A pessoa com deficiência na vida pública 06/10/2020