Para população paulistana, garantir a acessibilidade das calçadas, pontos e terminais de ônibus é a principal medida para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência
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A pesquisa
“Viver em São Paulo: Pessoa com Deficiência” trata da percepção da população
paulistana acerca da qualidade de vida das pessoas com deficiência na cidade.
Convivência
O
levantamento revela que 2 em cada 10 pessoas entrevistadas têm alguma convivência
com pessoas com deficiência – 7% com alguém do domicílio e 9% alguém do
convívio. Além disso, 6% têm alguma deficiência.
Paulistanas
e paulistanos têm percebido mais a utilização de transporte público por pessoas
com deficiência. 36% percebem sempre; 32% às vezes; 17% raramente; 2% nunca; e
7% não presta atenção nisso.
Os
hospitais e postos de saúde (28%) seguem como os locais que mais possibilitam
às pessoas ver ou ter contato com pessoas com algum tipo de deficiência.
Seguidos de shopping (15%); local onde mora (12%); trabalho (8%); praças e
parques (7%); igreja/ templo religioso/ culto (5%); escola/ universidade (4%);
ambiente familiar (3%); clubes e academias (1%); não sabe/ não respondeu (17%).
Acessibilidade
e qualidade de vida
Em relação
à acessibilidade, igrejas e estações de metrô apresentam as melhores
avaliações, 42% e 39% respectivamente consideram “ótima” ou “boa”. Já ruas e
calçadas têm a pior avaliação, apenas 10% avaliam como positivamente.
Garantir a
acessibilidade das calçadas, semáforos, paradas, pontos e terminais de ônibus
segue como a principal medida para melhorar a qualidade de vida das pessoas com
deficiência em São Paulo, sendo apontada por 26% das pessoas entrevistadas.
Seguida de:
- Criar medidas que garantam que todas as crianças com deficiência estejam matriculadas em creches e escolas (12%);
- Destinar ônibus e vagões de trens e Metrô adaptados para fazer o transporte exclusivo de pessoas com deficiência (11%);
- Aumentar o atendimento especializado para pessoas com deficiência na rede pública municipal de saúde (10%);
- Ampliar o programa Atende+, especializado no transporte de pessoa com deficiência (9%);
- Criar escolas especiais que possam acolher crianças e adolescentes com todos os tipos de deficiência (8%);
- Aumentar a inclusão de pessoas com deficiência nas atividades culturais desenvolvidas pela Prefeitura (7%);
- Garantir o cumprimento da Lei de Cotas para assegurar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho (6%).
- Transporte (34%) e espaços públicos (31%) permanecem sendo os locais onde mais se sofre e/ou se presencia preconceito contra pessoas com deficiência. Já hospitais/ postos de saúde são citados por 25% das pessoas entrevistadas; escola/ faculdade por 18%; trabalho por 14%; ambiente familiar por 11%; e igreja por 6%.
Sobre a
pesquisa:
A pesquisa
“Viver em São Paulo: Pessoas com Deficiência” faz parte da série “Viver em São
Paulo”, iniciada em 2018, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o
Ibope Inteligência. Os levantamentos são apresentados mensalmente com recortes
temáticos
Fonte: Rede Nossa SP
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