Brasil vai ganhar banco de células-tronco cobrindo 90% da população
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Com data de finalização e integrado ao banco global, o armazenamento de
células-tronco brasileiro vai atender o mundo todo
Rita
Stella e France Junior
Pesquisadores
analisaram o perfil genético para o sistema imunológico de quase quatro milhões
de brasileiros com informações do Registro Nacional de Doadores Voluntários de
Medula Óssea – Foto: Wikimedia Commons/CC
O
Brasil deve ganhar em breve um banco de células-tronco induzidas que cobrirá as
necessidades de 90% da população do País. São células retiradas de indivíduos
adultos e manipuladas por técnicas genéticas específicas que as tornam
pluripotentes, ou seja, podem se transformar em qualquer tecido do corpo
humano.
Esse
trabalho vem sendo coordenado pela professora Lygia da Veiga Pereira, chefe do
Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE), da USP. A
professora conta que, além de induzidas à pluripotência, as células-tronco da
coleção que está sendo criada serão compatíveis com a maioria dos brasileiros,
pois vêm de indivíduos que possuem um tipo de sistema imunológico mais comum.
Os
pesquisadores analisaram o perfil genético para o sistema imunológico de quase
quatro milhões de brasileiros com informações do Registro Nacional de Doadores
Voluntários de Medula Óssea (Redome). E, também, já identificaram as pessoas
ideais para a coleta das células.
Há
cerca de três anos, o Brasil é parceiro da Aliança Global para Terapias com
Células-Tronco Pluripotentes Induzidas. A iniciativa mundial trabalha para que
essas terapias sejam aplicadas em benefício de pacientes de todo o mundo. O
banco de células-tronco induzidas brasileiro tem prazo para ser finalizado e
vai integrar um banco global para atender o mundo todo.
Fonte: Jornal USP
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