Lacres de latinha viram cadeiras de rodas. Campanha “Não é mito”.

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Lacres de latinha viram cadeiras de rodas. Há muito tempo as pessoas se perguntam se é mito ou realidade que os lacres das latas de alumínio podem ser transformados em cadeiras de roda. Quem nunca viu pessoas juntarem centenas desses anéis, e depois não saber o que fazer com os mesmos?

No dia 03 de dezembro de 2017, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Instituto Entre Rodas lançou a campanha #NÃOÉMITO.

#NÃOÉMITO que os lacres são trocados por cadeira de rodas. A campanha quer mostrar como essa transformação é possível e construir a cadeia produtiva de todo o processo. Desde o momento em que as pessoas entregam os lacres que acumularam até o dia em que a criança com deficiência física recebe sua cadeira de rodas, que foi fabricada a partir das medidas do seu corpo, em alumínio e na cor que escolheu.

Muitas pessoas guardam lacres sem ter ideia de onde fazer a doação, ou simplesmente não guardam por acreditar que seja mito.

Os lacres são comprados por empresas metalúrgicas, que reaproveitam esse alumínio. O dinheiro arrecadado com esta venda é utilizado pelo Instituto Entre Rodas para a compra de cadeiras especiais para o público infantil. No Brasil, mais de 120.000 crianças precisam de uma cadeira de rodas para se locomover.
Para participar da campanha, basta juntar os lacres, também conhecidos como anéis. Não importa a quantidade – cada lacre é importante para devolver para uma criança a possibilidade de se locomover com segurança.

Para a entrega dos lacres verifique a lista de pontos de coleta no site www.entrerodas.org

Essa é uma campanha que foi pensada para transformar vidas, das crianças com deficiência, das famílias, da sociedade e do meio ambiente.

O objetivo do Entre Rodas é dar às crianças autonomia para explorar o mundo ao seu redor, facilitar o acesso das crianças a uma vida ativa e normal para sua idade. É importante que as cadeiras sejam de tamanho e peso adequado para a idade e estatura de cada criança, facilitando o manuseio. A utilização frequente de cadeiras fora das especificações indicadas por crianças pode ter consequências sérias, inclusive novos problemas físicos e desestímulo pela dificuldade de manuseio.

Entre as graves consequências da falta de cadeira de rodas para crianças com deficiência de locomoção está a evasão escolar.

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, a fila de espera por uma cadeira de rodas é um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo brasileiro com deficiência. Cerca de 2 milhões de pessoas precisam de um equipamento para se locomover no país, mas apenas 10% conseguem ter acesso aos equipamentos fornecidos pelo SUS – Sistema Único de Saúde. A média de espera é de 2 a 3 anos.

Fonte: Turismo Adaptado

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