Pesquisa destaca despreparo do comércio para atender pessoas com deficiência

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Estudo 'Oldiversity' constatou que lojas brasileiras, físicas e virtuais, não oferecem estruturas para consumidores com deficiência. Além disso, call centers não têm serviço adequado para esse público. Maioria dos cidadãos com deficiência ouvidos na enquete destacou a necessidade de priorizar a contratação de vendedores com deficiência e também a acessibilidade nos estabelecimentos e no produtos e serviços.

IMAGEM 01: Estudo ‘Oldiversity’ constatou que lojas brasileiras, físicas e virtuais, não oferecem estruturas para consumidores com deficiência. Além disso, call centers não têm serviço adequado para esse público. Maioria dos cidadãos com deficiência ouvidos na enquete destacou a necessidade de priorizar a contratação de vendedores com deficiência e também a acessibilidade nos estabelecimentos e no produtos e serviços. Descrição #pracegover: Jovem em cadeira de rodas está no corredor de um supermercado. Ele estica o braço direito para cima e pega um pacote de café na prateleira, que tem vários produtos semelhantes. O rapaz é magro, veste camisa azul clara e usa óculos. Crédito: Reprodução.

Lojas brasileiras não estão preparadas para atender consumidores com deficiência, sejam elas físicas ou virtuais. O problema foi constatado pelo estudo ‘Oldiversity’, que entrevistou aproximadamente 2 mil pessoas em todo o País.

A pesquisa mapeou as principais reivindicações das pessoas com deficiência no que diz respeito a recursos acessíveis e atendimento especializado, temas considerados prioritários para 70% dos participantes.

O lançamento de produtos e serviços acessíveis (65%), a produção de propagandas acessíveis e direcionadas (62%) e a contratação de pessoas com deficiência (55%) também foram temáticas destacadas.

“Os desejos dos consumidores com deficiência não são atendidos porque as empresas não conseguem compreender o potencial desse mercado”, afirma Edmar Bulla, presidente da Croma Solutions, empresa responsável pela pesquisa. “A sociedade estigmatiza pessoas com deficiência física no contexto social, econômico e de consumo”, diz o executivo.

Para Bulla, falta empatia e poucas marcas põem em prática ações inclusivas para esse público. “Para 62% dos entrevistados no estudo, as empresas ainda mantêm grande preconceito sobre a contratação de pessoas com deficiência”, comenta o presidente da Croma.

O estudo também verificou que o público em geral ainda tem dificuldade para considerar natural ser atendido por um vendedor com deficiência.”É uma prática fundamental para a sociedade mais justa e as marcas também ganham”, ressalta Edmar Bulla.

PODER FINANCEIRO – De acordo com a empresa eSSENTIAL Accessibility, especializada em consultoria e serviços de acessibilidade digital, pessoas com deficiência movimentam em todo o mundo aproximadamente US$ 4 trilhões por ano. No Brasil, esse montante chega a R$ 22 bilhões.

Somente em nosso País, o setor de tecnologia assistiva faturou R$ 5,5 bilhões em 2017, segundo dados do Grupo Cipa Fiera Milano, responsável pela REATECH (Feira Internacional de Tecnologias de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade).

A pesquisa Oldiversity® completa pode ser obtida pela internet (clique aqui).

Fonte: Estadão

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