Deficientes visuais podem receber contas de energia e água em braille no Tocantins
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Para
isso, basta fazer um cadastro e pedir pelo serviço. Professor comemora avanço e
diz que medida vai proporcionar independência.
Professor comemora uso de braille nas contas de luz e água (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
Os
deficientes visuais podem receber as contas de luz e de água em braille. Para
isso, basta que o interessado procure as empresas que fornecem o serviço no
Tocantins para fazer um cadastro. A medida é novidade no estado. Beneficiários
dizem que iniciativa traz independência. (Veja o vídeo)
O
professor e advogado Euler Tavares já recebeu em casa a fatura de água e luz
adaptada. " Total independência para manusear, para somar, para saber o
que ele realmente gastou durante o mês".
Para
oferecer o serviço aos deficientes visuais, as concessionárias fizeram uma
parceria com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO). O gerente de serviços
comerciais da Energisa, Mauro Inácio, explica o que os interessados devem
fazer.
"Basta
ele procurar uma das nossas agências, nós temos agências nos 139 municípios. A
partir daí vai ser marcado no sistema como fator em braille e a partir do mês
seguinte ele já recebe a conta original junto com a fatura em braille",
explicou.
As
impressões das contas são feitas no IFTO de Palmas. É graças a impressora de
braille que deficientes visuais vão saber, de fato, o cosumo mensal de água e
luz. A coordenadora de educação inclusiva do IFTO, Alini Albuquerque, é a
responsável por converter as palavras em vários pontinhos.
"A
gente consegue trazer a inclusão e fazer com que as pessoas sejam
independentes. Elas possam ter o poder de ler a fatura e saber o que estão
pagando".
Pra
receber a conta de água em braile, o cadastro também pode ser feito por
telefone. "Por meio do 0800 644 0195 ou por meio das lojas de atendimento.
Uma outra ação que será aplicada é justamente a comunicação em libras com os
deficientes auditivos. Nos atendentes serão capacitados para atender melhor o
cliente de Palmas", argumentou o gerente de operações da BRK Ambiental,
Rodrigo Lacerda.
Apesar
do avanço, o professor Euler disse que ainda há muito a fazer. "A gente se
depara muito no dia-a-dia com a falta de acessibilidade, nos cardápios dos
restaurantes que não são em braille. A gente não tem acesso de forma digital.
Temos também os livros didáticos".
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Tocantins.
Fonte: G1
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