Exoesqueleto brasileiro usa VR para ajudar na recuperação de paraplégicos

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Pesquisadores brasileiros liderados por Miguel Nicolelis acabam de publicar um estudo muito interessante no periódico Scientific Reports da Nature.

O documento relata algo que os cientistas do laboratório de neuroreabilitação da Associação Alberto Santos Dummont vêm fazendo há dois anos — e que culminou no exoesqueleto usado na abertura da Copa do Mundo de 2014.

Eles conseguiram unir técnicas de treinamento em realidade virtual ao controle de exoesqueletos, levando novas oportunidades de locomoção para oito pacientes com paralisia causada por danos à coluna vertebral — sendo que nenhum deles havia respondido a tentativas anteriores.

Por 12 meses, os participantes foram treinados com aplicativos criados para o Oculus Rift e também com mecanismos de respostas táteis. Com isso, conseguiram comandar exoesqueletos acoplados aos membros inferiores.

Com o programa, todos os pacientes demonstraram sinais de recuperação nas funções musculares voluntárias — relatando também a experiência de sensibilidade a toques e dor. Quatro deles ainda foram reclassificados e agora apresentam "paraplegia incompleta", evoluindo do grau de "paraplegia completa".

As etapas do programa

Como mostrado no periódico, o programa de reabilitação passou por três etapas. A primeira delas envolvia o uso do Oculus Rift e de eletrodos para a medição das ondas cerebrais — isso foi usado para incentivar o controle de determinadas partes do cérebro.

Na segunda fase, os pacientes foram equipados com o exoesqueleto para tentar desempenhar movimentações em esteiras. Na terceira, houve uma mistura das etapas anteriores e os pacientes tiveram que controlar o exoesqueleto em ambientes virtuais.

Os responsáveis pela pesquisa ainda não sabem dizer até onde essa técnica pode evoluir. Mesmo assim, acreditam que as descobertas podem ter um impacto significativo nas formas como pacientes com paraplegia podem ser reabilitados. 

Na segunda fase, os pacientes foram equipados com o exoesqueleto para tentar desempenhar movimentações em esteiras. Na terceira, houve uma mistura das etapas anteriores e os pacientes tiveram que controlar o exoesqueleto em ambientes virtuais.

Os responsáveis pela pesquisa ainda não sabem dizer até onde essa técnica pode evoluir. Mesmo assim, acreditam que as descobertas podem ter um impacto significativo nas formas como pacientes com paraplegia podem ser reabilitados. 



Fonte: Nature e Tecmundo

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