Equipe do Parque Histórico participa de oficina de acessibilidade e inclusão
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Colaboradores da APHC se
preparam para receber turista com necessidades especiais
Sentir o mundo como as
pessoas com necessidades especiais sentem foi o objetivo da oficina de
acessibilidade. Sentir-se no Outro, ministrada por Bruna Rafaela Pontes Kremer
para os funcionários da Associação Parque Histórico de Carambeí (APHC). A
capacitação deu início ao projeto de inclusão que a instituição museal está
implantando para democratizar o acesso de pessoas com deficiências.
Quando questionada sobre a
relevância da instituição treinar seus colaboradores para atender pessoas com
deficiências, Bruna afirma que a atividade realça a preocupação da APHC em
atender bem os turistas como um todo. “Ter uma equipe preparada e pronta para
receber pessoas com necessidades especiais mostra que de fato o museu tem como
ideal acolher as pessoas independente da sua necessidade, mostrando de fato ser
uma instituição democrática”.
Vendados os mediadores do
museu visitam o Parque e sentem as dificuldades enfrentadas por um deficiente
visual
Houve uma inversão de
papéis. Durante o treinamento a oficineira propôs aos funcionários do Parque
Histórico que utilizassem muletas, cadeira de rodas, vendas, pesos nas pernas e
tampões nos ouvidos para que pudessem vivenciar o papel do turista com necessidades
especiais, seja ele: idoso, alguém com dificuldade motora, um surdo e até mesmo
um cego. Na ocasião, Bruna também explicou sobre deficiência cognitiva. “O
sentimento de se colocar no lugar do outro que precisa de atendimento especial
fez com que a equipe pudesse sentir a real dificuldade destas pessoas. Hoje a
instituição possui profissionais seguros, atenciosos e que sabem a melhor
maneira de acolher o visitante em suas limitações”, explica.
A turismóloga da APHC, Ana
Cristina Siqueira, relata sua experiência como cadeirante durante a
capacitação. “Pude vivenciar a experiência como cadeirante, no Parque Histórico
de Carambeí, a dificuldade de deslocamento no que se refere às rampas, já que
algumas possuem elevação no solo e a cadeira acaba disparando ou possui muita
dificuldade para rolar as rodas da mesma, dessa forma é necessário o auxílio de
um ajudante”.
Ana Cristina destaca a
necessidade de democratizar o acesso a instituição museal. “A importância do
acesso adequado a pessoas deficientes ao museu deve ser evidenciada, já que
todos os indivíduos devem ter acesso à cultura, bem como o turismo para que
possam desfrutar de novas experiências, realizar o intercâmbio cultural e
conhecer novas culturas”, finaliza.
Fontes: Parque Histórico de
Carambeí - turismoadaptado.wordpress.com
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