"Me empurra que eu ando" traz inclusão para o carnaval
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O Carnaval de Niterói começou no sábado, dia
30/01, para os integrantes do bloco “Me Empurra que Eu Ando”.
Com mais de 100 componentes, somados aos
integrantes da bateria da Viradouro, que promete agitar o carnaval com um
banho de inclusão.
A concentração do bloco se
reuniu, às 17h, em frente à Clinica Topfisio, na esquina das ruas Ministro
Otavio Kelly com Cinco de Julho, em Icaraí, de onde saiu dando a volta no
quarteirão, agregando cadeirantes, muletantes, andantes e simpatizantes.
Já é o oitavo ano consecutivo de desfile
do grupo, que tem como madrinha e criadora, a cadeirante de 51 anos, Ana Lúcia
de Souza Macedo, paciente da clínica Top Físio.
Fisioterapeutas, médicos e pacientes da
clínica, movidos pelas limitações que algumas pessoas têm em participar do
carnaval, deram continuidade à criação do bloco.
O fisioterapeuta da clínica Top Físio,
Fernando Mello, de 45 anos se juntou à dona do estabelecimento Viviane, e
à paciente paraplégica, Ana Lúcia, dando nome ao grupo de “Me empurra que eu
ando”, devido à necessidade que alguns cadeirantes têm em serem empurrados
para se locomover.
Vários sambas são compostos por outra
paciente da clínica, que tem duas próteses, uma em cada joelho, dona Wanda.
No dia do desfile, o bloco reúne centenas
de pessoas, incluindo deficientes de todos os tipos e simpatizantes.
A jornalista e coordenadora da Divisão de
Acessibilidade e Inclusão-Sensibiliza UFF, Lucília Machado, já fez
hidroginástica na clínica e vai participar novamente do bloco. “É uma coisa legal de se ver. As pessoas se
misturam. Eles conseguem agregar pessoas da cidade, com ou sem deficiência. Já
esta se tornando uma tradição em Niterói."
O pessoal da clínica é muito entrosado e
participativo. É uma experiência muito válida, porque é uma forma de inclusão
social”, contou Lucília.
Fonte: Diversidade na Rua
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