Projeto da UFS minimiza os obstáculos das pessoas com deficiência

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Acompanhando as histórias das pessoas com limitações de qualquer natureza, cujos exemplos temos mostrado aqui, me vem à lembrança, a frase: "Ainda não estamos preparados para recebê-lo", frase comum na vida de pessoas que lutam por igualdade de condições nas escolas. Hoje, vamos mostrar como as instituições de ensino já estão vendo com um “Novo Olhar” o aluno que necessita de condições especiais para a verdadeira inclusão.

Para alcançar o desenvolvimento pleno, toda pessoa precisa ter acesso à cultura e o caminho comum é a escola. Oito anos após a minha graduação em jornalismo, feita em escola privada, cujas condições de apoio às necessidades individuais de cada pessoa com deficiência são menos complicadas, resolvi ingressar na graduação de Música, na universidade pública.


Para minha surpresa, encontrei o projeto “Incluir” na Universidade Federal de Sergipe (UFS) que tem por objetivo apoiar pessoas com deficiência que chegam ao ensino superior. Tal projeto é voltado a proporcionar maior autonomia às pessoas com mobilidade reduzida ou com qualquer outro tipo de deficiência, promovendo o apoio necessário para que o estudante possa se sentir participante do processo de aprendizagem, oferecendo condições de acesso de acordo com a necessidade de cada cidadão.



Quando tentei ingressar na universidade pública em 2007, eu tinha que adequar meus materiais, transcrever livros em letras ampliadas, me adaptar ao que a Universidade oferecia e acabei desistindo daquela instituição. Após oito anos, chego ao ensino público e encontro professores mais conscientes da igualdade na educação, disponibilidade de monitores para cada aluno, guias para locomoção dos cegos e cadeirantes, equipamentos eletrônicos, impressoras em Braille, softwares, entre outros materiais e equipamentos que são importantes para incluir a pessoa com necessidade especial.



Embora muito ainda precise ser feito no processo de inclusão no ensino, vejo com bons olhos a iniciativa da UFS em minimizar os obstáculos das pessoas com deficiência que seguem investindo no sonho de ter em uma profissão. A acessibilidade oferecida ao especial de forma individual e humanizada tem sido melhorada por meio de discussões entre entidades de classe que apoiam as pessoas com deficiência, a Universidade e o Ministério Público. O projeto também traz benefícios para os estudantes que auxiliam os deficientes, pois estes são bolsistas com remuneração.



"Para mim é uma lição de vida todos os dias. Aprendo a guiar deficientes visuais, pessoas que precisam de auxílio através da linguagem brasileira de sinais (LIBRAS), alunos que muitas vezes encontram nos estudos uma forma de alcançar sua própria sobrevivência e isto tem sido a maior aula para nós bolsistas", ressalta Alessandra Palma Santana, que é guia do projeto “Incluir” e aluna do curso de Fisioterapia.



O projeto Incluir é o embrião de um “Novo Olhar” de políticas de inclusão que traz melhores oportunidades para ampliar o acesso de deficientes ao ensino superior.



Fonte: G1

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