Falta de medicamentos de alto custo nas farmácias do GDF prejudica pacientes
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“Atualmente deveriam existir no estoque
cerca de 200 tipos de medicamentos de alto custo para serem distribuídos aos
pacientes cadastrados.”
A falta de remédios nas farmácias dificulta
o tratamento de quem depende do medicamento
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As farmácias de
alto custo foram criadas para atender pacientes da rede de Saúde do Distrito
Federal que consomem medicamentos de uso contínuo e com alto custo financeiro.
Atualmente, essas unidades atendem 1,2 mil pacientes por dia.
Existem duas
farmácias de alto custo no DF: uma instalada na Estação do Metrô na 102 Sul e
outra na Praça do Cidadão, em Ceilândia.
Crise
Mas a crise
financeira que atinge o governo local tem tornado corriqueira a falta de
remédios nas duas unidades. Segundo a Secretaria de Saúde, atualmente deveriam
existir no estoque cerca de 220 tipos de medicamentos de alto custo para serem
distribuídos aos pacientes cadastrados.
Mas, segundo nota
da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, atualmente “se encontram
em falta nos estoques das farmácias 25 desses medicamentos”. Um deles, a
Somatropina – um hormônio do crescimento –, que tem um custo bastante alto para
quem faz tratamento diário com o medicamento, custa em torno de R$ 200,00 cada
frasco. Segundo pacientes que fazem uso da Somatropina, a falta contínua pode
provocar um problema paralelo: a osteoporose.
Em nota, a
Secretaria de Saúde do DF informa que todos os medicamentos em falta estão “com
processo de aquisição em andamento”. Alguns já foram empenhados, como a
Somatropina, e a entrega deve ocorrer até o dia 14 de dezembro.
Mas, de acordo
com funcionários da farmácia, que preferiram não ser identificados, 44
medicamentos estão em falta, o que significa cerca de 20% da lista.
Existem
aproximadamente 40 mil pacientes cadastros para receber algum tipo de medicação
especializada. A farmácia é responsável por distribuir remédios para o
tratamento de 80 tipos de doenças. Diariamente são atendidos aproximadamente
1,2 mil pacientes.
Em outubro desse
ano, durante o período de greve dos funcionários da Saúde, o problema da falta
de medicamento já era uma constante, e o secretário da área, Fábio Gondim,
afirmou que o problema de abastecimento seria resolvido. “Os medicamentos em
falta correspondem a menos de 10% do total (cerca de 250) distribuído. Tivemos
problemas com alguns laboratórios que não queriam vender à secretaria, mas a
compra já foi regularizada”, justific
ou, na época,
Gondim.
Na estação 102 do metrô, funciona uma das
farmácias do GDF
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Fonte: Fato Online
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